UFMG participa de seminário realizado pela Opas


10 de fevereiro de 2009


“Estabelecer redes de cooperação e intercâmbio, fomentar a disseminação do conhecimento e melhorar em conjunto a gestão de informação e da aprendizagem priorizando a atenção primária à saúde, além de criar redes para o desenvolvimento da força de trabalho em saúde pública”, esse foi o tom do discurso de José Moya, representante da Organização Pan-americana de Saúde (Opas/OMS Brasil) durante o seminário sobre tecnologia, gestão da informação e conhecimento em saúde pública: compartilhando experiências.

Organizado pela Opas, o evento, que aconteceu nos dias 4 e 5 de fevereiro, em Brasília, reuniu cerca de 50 participantes do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, Faculdade de Medicina da UFMG, UnB, ENSP/Fiocruz e outras instituições de saúde.

Entre os representantes da Faculdade de Medicina participaram as professoras Anayansi Correa Brenes e Elza Machado Melo, ambas do Departamento de Medicina Preventiva e Social (MPS), o professor Cláudio de Souza, coordenador do Cetes, o professor Edison Corrêa, vice-coordenador do Nescon, Maria Piedade Fernandes Ribeiro, do Nupad, Carlos Rocha, do CIM e as jornalistas Mariana Pires (ACS) e Zirlene Lemos (Nescon).

O professor Cláudio de Souza proferiu palestra sobre as experiências da UFMG em telemedicina, como parte do Programa Nacional de Telessaúde e apresentou vídeos de educação a distância. Durante o encontro, também foram apresentados conceitos, metodologias, ferramentas e tecnologias de gestão da informação, além de sistemas de informação em saúde e experiências em gestão do conhecimento.

O encerramento contou com sessão plenária, onde foram estabelecidos acordos de cooperação. O documento firmado estará disponível no site da Opas a partir de 14/02/2009.

Desafios da Gestão do Conhecimento em Saúde
O acesso à informação técnico-científica vem sendo reconhecido, cada vez mais, como fator essencial para o desenvolvimento da saúde. Por isso, organismos como a Opas têm estimulado o desenvolvimento de estratégias que possibilitem, simultaneamente, a ampliação do fluxo de informação em saúde e a capacidade local para operar diferentes fontes de informação em saúde.

Algumas características têm sido identificadas como preponderantes para o êxito destas estratégias – a interatividade, a capacidade de estimular a cooperação e otrabalho em rede entre países, regiões e instituições, a agilidade, o baixo custo, a possibilidade de conjugação de diferentes linguagens e mídias, além da eficiência local.

Neste sentido, a exploração das potencialidades da internet se consolidam como importante estratégia para assegurar o acesso às fontes de informação em saúde. O espaço virtual torna possível operar e gerar localmente fontes de informação, conectando-as, em tempo real, a redes e fluxos de informação internacionais. Dentre as possíveis estratégias de uso do espaço virtual destacam-se iniciativas como o Campus Virtual em Saúde, Ripsa, Bireme e outras.

Com Comunicação Nescon

Fotos: Zirlene Lemos