10º Festival de Verão da UFMG começa domingo com o tema Tempo e Memória


28 de janeiro de 2016 -


De 31 de janeiro a 4 de fevereiro, a UFMG realiza o 10º Festival de Verão, que acontece em Belo Horizonte com a temática Tempo e memória. O evento conta com atividades culturais gratuitas que incluem apresentações musicais, exposições e peça teatral, além de um ciclo de palestras. A programação está disponível no site do Festival.

Neste domingo (31), logo após as solenidades, acontece a abertura da exposição Visualidades e Memória no Centro Cultural UFMG, às 18h30. Com curadoria de Rodrigo Vivas, diretor do espaço, a exposição de fotografias visa construir um cruzamento de memórias em uma perspectiva histórica, em diálogo com a vivência contemporânea, pensando a relação de pertencimento e afetividade. O período de visitação segue até 4 de fevereiro, das 9h às 21h.

Outra exposição inaugurada no domingo é Festival de Verão: 10 anos experimentando o saber, que vai de 19h às 23h na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG. Com imagens das edições passadas do evento, a exibição compõe uma retrospectiva dos 10 anos do festival, comemorados nesta edição.

O multi-instrumentista, compositor e arranjador senegalês, Mamour Ba - Foto: Marta Elolíza

O multi-instrumentista, compositor e arranjador natural do Senegal, Mamour Ba – Foto: Marta Elolíza

A partir de 19h30, Mamour Ba e Conexão African Beat apresentam o show Ritmos Tribais no Centro Cultural. Denise Pedron, coordenadora geral do evento, diz que cada atividade da programação relaciona-se, à sua maneira, ao tema do Tempo e memória. “Com sua pesquisa dos ritmos ancestrais africanos, Mamour Ba apresenta os cantos tradicionais das tribos, resgatando a memória de sua terra natal”, afirma a coordenadora.

Com dez anos de formação, Conexão African Beat é a banda de apoio de Mamour Ba, multi-instrumentista, compositor e arranjador natural do Senegal. Mamour fez intercâmbio em vários países com o apoio das Unesco, e traz, em Ritmos Tribais, uma percussão forte e envolvente, marcada pela pulsação forte dos tambores, mostrando a riqueza da musicografia africana, com ritmos que deram origem ao blues, jaz e pop.

Oficinas e programação cultural

Promovido pela Diretoria de Ação Cultural (DAC), o festival oferece também 15 oficinas, nas áreas de Ciências da Vida e Saúde; Humanidades, Letras e Artes; Ciências Exatas, Ciências da Terra e Tecnologias; além de Projetos Especiais, com taxa de R$ 20,00 cada. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fundep ou pessoalmente, no posto de atendimento da fundação, na Praça de Serviços do campus Pampulha.

A programação gratuita, disponível no site, inclui apresentações artísticas como o espetáculo Papéis do Inferno, do Teatro Universitário e Coletivo Dezessete, show do grupo Meninas de Sinhá, apresentação de Kanatyo e Siwê Pataxó em Cantos para Alfabetizar, concerto do Coral de Trombones e Tubas da UFMG e a exposição Visualidades e Memória.

No encerramento do festival, em 4 de fevereiro, a partir de 18h30, a festa fica por conta do bloco Magnólia Brass Band, com a proposta de trazer a tradição dos cortejos de jazz de New Orleans, com as composições de Louis Armstrong, Duke Ellington e Dizzy Gillespie, em releituras carnavalescas.

Ciclo de Palestras

Também parte da programação gratuita, o ciclo de palestras ocorre de segunda à quarta-feira, de 10h às 12h no Conservatório UFMG. Em 1/02, segunda-feira, os assuntos abordados serão ‘O tempo na visão da física’ e ‘O envelhecimento e o tempo’. Na terça, dia 2, os temas serão ‘Tempo e memória’ e ‘O que é o tempo e algumas incursões na memória’. Já na quarta, 3, ‘Música e Tempo no Reinado do Rosário’ e ‘Imagens e coreografias do tempo espiralar’, fecham o ciclo.
(Com Assessoria de imprensa do Festival de Verão UFMG )