Coletivo estudantil promove um “Mês da Diversidade” com eventos sobre a luta contra LGBTfobia
Ação promovida pelo Colar UFMG é online e debate diversos temas da comunidade LGBT
06 de maio de 2020 - campus saúde, Estudantis, Evento, LGBT, LGBTQI+
Durante este mês de maio, o Coletivo LGBT+ de Acolhimento e Resistência do campus Saúde da UFMG (Colar) promove o Mês da Diversidade, que tem como ponto central o Dia Internacional da Luta Contra LGBTfobia, celebrado no dia 17. O objetivo é debater e dar visibilidade aos assuntos da comunidade LGBT+ no meio acadêmico.
Devido a atual pandemia da covid-19, o Mês da Diversidade precisou ser adaptado para o formato online. Os assuntos serão debatidos em lives, vídeos no IGTV, stories e postagens no Instagram do coletivo.
Os temas são: LGBT+ no mercado de trabalho; Determinação Social do Processo de Sáude e Doença: Comunidade LGBTQ+; Reprodução assistida para LGBTQ+; Luta Antimanicomial no contexto LGBT+; Dia da Luta contra LGBTfobia; Intersexo; Intersecção Movimento LGBT+ Negro; Vivência LGBT+ Indígena; Assexualidade; Saúde da população lésbica; Envelhecimento sendo LGBT+; Feminismo e movimento LGBT+ na perspectiva trans; Covid-19 e HIV: panorama sobre o que sabemos até agora (série de vídeos).
A coordenadora do Coletivo, Alessandra Aguiar,estudante do 9º período do curso de Medicina da UFMG, ressalta a importância de debater tais temas:
Alessandra ainda comenta que as expectativas deste ano é que o evento alcance um público maior. “Ainda que não possamos fazer a divulgação pessoalmente, como engajar em salas de aula ou ocupar espaços públicos, estamos investindo em uma forte mobilização através de redes sociais. O objetivo é expandir o alcance de nossas informações e também divulgar a existência do Colar Campus Saúde UFMG”, relata.
Para mais informações: acesse o Instagram do Colar e também do Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB).
O Colar
O Coletivo surgiu em 2019 e tem como objetivo garantir espaço de debates, encontros e rodas de conversa aos alunos que fazem parte da comunidade LGBT+. Atualmente, o grupo tem cerca de 90 participantes, com 25 voluntários na organização direta e na produção do conteúdo.
“Mesmo com a situação enfrentada devido à covid-19, consideramos essencial não abandonar o projeto e, sim, reformulá-lo. Seguindo as orientações de distanciamento social, a forma que encontramos foi a realização de atividades a distância através de nossa rede social do Instagram”, explica Alessandra.
Além disso, a estudante relata que o Coletivo tem ganhado com a aproximação com outros grupos semelhantes pelo Brasil. “Aproximar-nos de projetos como o Flutua (Coletivo LGBT+ da UFAL) e o Tibira (Coletivo LGBTQ+ Indígena) traz bastante crescimento e amadurecimento dos debates, além de maior visibilidade entre esses grupos”, conclui.