Ação de Novembro Negro da CPER promove visita ao campus para estudantes da rede pública
18 de novembro de 2025 - Ceper, Novembro Negro
Nesta última quinta-feira, 13 de novembro, a Faculdade de Medicina da UFMG recebeu os estudantes do oitavo ano da Escola Municipal Anne Frank para a ação de Novembro Negro Pontes Negras: Caminhos encantados no Campus Saúde. A atividade foi organizada pela Comissão Permanente de Enfrentamento ao Racismo (CPER), e teve como objetivo aproximar jovens da rede pública, da universidade, apresentando o espaço acadêmico como uma possibilidade concreta de futuro.
Durante a visita, os alunos percorreram diferentes locais no Campus Saúde, como o Horto Medicinal, a Biblioteca J. Baeta Vianna, o Restaurante Universitário, o Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB) e a Escola de Enfermagem. No prédio da Faculdade de Medicina, participaram de um lanche coletivo e conheceram o Laboratório de Anatomia e o Laboratório de Simulação (Labsim). Os alunos também puderam ver a exposição das colagens produzidas em oficinas realizadas anteriormente na escola, quando trabalharam sobre fotografias de trabalhadores negros da instiruição, criando peças visuais.
A oficina havia sido realizada no dia 30 de outubro e buscou estimular a identificação dos estudantes com a trajetória acadêmica, além de despertar o desejo de ingresso no ensino superior. A dinâmica consistiu em apresentar imagens de trabalhadores negros da Faculdade de Medicina e, a partir delas, os alunos criaram colagens que hoje estão expostas na própria universidade.
A abertura do evento contou com a presença do professor Ualisson Nascimento, coordenador da CPER e docente do Departamento de Fonoaudiologia, juntamente com Cleverson Pena, representante da superintendência da Faculdade de Medicina. Ambos receberam os visitantes no Salão Nobre e deram as boas-vindas.
Para o professor Ualisson, a ação reforça a importância de apresentar a Universidade pública como espaço acessível e de pertencimento. “Ao verem os profissionais e estudantes negras da universidade, conduzindo as atividades, traz aos alunos, que são em sua maioria jovens negros e periféricos, uma noção de familiaridade e percepção, de que este espaço que antes era distante, também é deles. Um espaço acessível para circular, aprender e imaginar futuros.”
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