Aposentados apresentam maior satisfação com a vida, aponta pesquisa

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina indica que aposentados apresentam maior satisfação com a vida em relação aos não aposentados. Contudo, após os três primeiros anos é observada uma queda na satisfação, que só será retomada após o oitavo ano como beneficiário.

A pesquisadora apresenta uma possível explicação: a animação ao se aposentar seguida de alguns fatores, como a perda de vínculos trabalhistas e a redução das interações sociais, podem impactar o momento. Por isso, é necessário que haja planejamento antes mesmo da aposentadoria. 

“É muito importante que haja planejamento antes mesmo da aposentadoria acontecer de fato, seja financeira ou pessoal. O aposentado precisa estar familiarizado com este novo momento de vida, que pode ser diferente do período de trabalho”, afirma Jôsi Fernandes.

Após esse momento de declínio, o indicador mostra que a satisfação com a vida volta a subir. O melhor resultado foi encontrado no grupo que se aposentou entre 8 e 15 anos atrás.

Ao todo, foram estudados mais de 13 mil servidores públicos, entre ativos e aposentados, por meio de entrevistas e exames clínicos e laboratoriais. 

Para a surpresa dos pesquisadores, a satisfação com a vida após aposentadoria, de maneira geral, se manteve independente da atividade exercida (manual ou não manual) e do gênero. A autora entende que é possível que as diferenças de gênero na situação profissional sejam menos evidentes entre servidores públicos, como no caso da amostra analisada.

Saiba mais no site da Faculdade de Medicina da UFMG.