Aprovada primeira etapa da reforma do Cememor
03 de setembro de 2009
O Centro de Memória da Medicina (Cememor) passa por um grande processo de revitalização. Na última semana, o subprojeto Guimarães Rosa, que corresponde à primeira fase do projeto de reestruturação, foi aprovado pelo colegiado do Cememor. “A próxima fase é a captação de recursos para começar as mudanças”, explica a arquiteta responsável, Ana Cecília Rocha Veiga.
O subprojeto compreende recepção, loja cultural e escaninhos; galeria temporária e biblioteca. As mudanças apresentam design clean, fazendo referências ao modernismo. Os tons neutros, e a preocupação com o conforto visual fazem do ambiente mostrado no projeto, um lugar aconchegante e com alguns toques contemporâneos na parte de decoração e mobiliário.
A arquiteta apresentou a proposta para a primeira etapa das mudanças e explicou todos os detalhes das alterações. Nesta etapa, ela propõe algumas ações emergenciais e outras estruturantes.
Dentre as ações emergenciais estão a abertura do centro à visitação e algumas medidas de segurança mínimas indispensáveis. Já as ações estruturantes englobam o inventário completo do acervo e diversas mudanças na estrutura física do Cememor para atender às necessidades que surgem com a abertura aos visitantes.
A proposta pretende fazer diversas alterações que visam valorizar o Cememor, espelhando a importância do seu acervo e do seu papel cultural e educacional. Dentre elas estão:
– substituição das portas de vidro por portas de madeira estruturada, das portas externas por portas especiais com fechaduras multiponto, e da estrutura metálica e vidro das vitrines;
– colocação de gradil e tela nas janelas para proteger o acervo;
– valorização da entrada do museu com sinalização eficiente para que as pessoas reconheçam a entrada do Cememor;
– criação da loja de produtos culturais que pretende comercializar souvenirs do Cememor e diversos outros itens como livros, cartões postais, reproduções de fotografias, etc;
– melhorias na recepção e a sala de reuniões, prevendo também a acessibilidade à portadores de necessidades especiais;
– isolamento visual, térmico e acústico da loja em relação à galeria do museu;
– criação de escaninhos para bolsas e máquinas fotográficas;
– porta guarda-chuva com senha para evitar aumento da umidade nos espaços de exposição;
– estação de trabalho para a recepcionista;
– espaço para exibição dos produtos culturais da loja e cadeiras para acompanhantes dos clientes;
– substutuição do piso de madeira na sala da biblioteca e reserva técnica.
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Redação: Maíra Lobato – Jornalista