Confira os canais de atendimento do Nupad durante a pandemia

Atenção vai de chat e whatsapp até sistema dedicado às UBS.


21 de janeiro de 2021 - , , , , ,


As restrições impostas pela pandemia de covid-19 não impediram a manutenção do acompanhamento de pacientes do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), responsável pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais, conhecido como “teste do pezinho”.

Os canais de atendimento foram expandidos e diversificados. Confira abaixo como conseguir informações.

Sou da UBS, como consigo contato?

Estão disponíveis canais como o chat do site (no canto inferior direito da página), sistema para as Unidades e a lista de telefones funcionais da equipe de Monitoramento do Cuidado, que também atua via whatsapp. 

Dessa forma, os profissionais de saúde das UBS podem seguir com as mesmas referências do Núcleo. Confira a lista de telefones no site do Nupad.

Os telefones são de Belo Horizonte. É necessário digitar, antes do número, a sequência: 0 + código da operadora + 31

Sou pai ou mãe de criança triada, como fico sabendo o resultado?

Os responsáveis pelas crianças que fazem o teste do pezinho podem acessar diretamente o resultado pelo site do Nupad. Os dados de acesso (usuário e senha) estão disponíveis no envelope entregue pela UBS. 

Veja como conseguir na imagem abaixo.

Se em dez dias após a coleta do exame você não encontrar o resultado no sistema do Nupad, procure o centro em que foi feita a coleta para mais informações.

Como saber resultado de testes de covid-19?

Desde abril de 2020, o Nupad realiza testes de covid-19. Mais de 130 mil exames de RT-PCR do setor público e saúde suplementar já foram realizados pelo Laboratório de Genética. O resultado pode ser acessado pelo Sistema de Detecção e Rastreamento para covid-19 (SICOV), disponível no site do Núcleo. Veja abaixo como acessar.

Os resultados podem ser acessados diretamente pelo demandante. Em caso de dúvida, procure o responsável pela coleta. Por questões legais, o Nupad não pode informar resultados de covid-19 por outros meios. 

Além dos novos canais de atendimento, os antigos ramais do setor direcionam as chamadas para os celulares da equipe. O número (31)3409-8900 também continua em operação. Todas as linhas estão disponíveis nos dias úteis, das 8h às 17h. Outras informações também podem ser obtidas pelo 0800-722-6500

Como está sendo feito o trabalho no Nupad

O Setor de Monitoramento do Cuidado e Treinamento (SMCT) expandiu e diversificou canais remotos, atuando desde o início da crise sanitária na interface do Núcleo com UBS e famílias. O coordenador do setor, Marcos Antunes Lopes, explica que as mudanças viabilizaram o cumprimento das mesmas metas traçadas para o serviço presencial. “Imediatamente após o início da crise disponibilizamos celulares funcionais para a equipe. O Nupad tem maturidade tecnológica para fornecer indicadores em tempo real e pudemos ver que as metas foram mantidas, assim como a qualidade do serviço”, celebra.

Por se tratar de pacientes com doenças crônicas, o cuidado na pandemia apresentou novos desafios. “Os pacientes, como todos nós, são bombardeados com informações sobre covid-19 e ficam sem norte. Imagine como é ter uma doença congênita, ser considerado de um ‘grupo de risco’ e de repente aparecer essa pandemia?”, indaga. 

O SMCT controla o fluxo de novas amostras e casos suspeitos detectados com as UBS e acompanha o percurso do paciente nos pontos da Rede de Atenção à Saúde do estado, especialmente quando ele se desloca de seu município para receber atenção especializada.

Hoje as UBS conseguem fazer uma autogestão do acompanhamento, verificando dados e conseguindo retornos via sistema, bem como acessar os encontros necessários e a retirada dos resultados de exames. Quando necessário, os casos graves são imediatamente encaminhados, enquanto o controle é feito via remota. 

Antes da pandemia, somente o hipotireoidismo congênito possuía acompanhamento descentralizado. Essa realidade teve de ser expandida. “Atualmente, as tele-consultas são realidade para as doenças da triagem”, relata. Cada uma das doenças encontra quadro próprio, já que são de perfil diferente, podendo demandar especialidades médicas (como pneumologista e gastroenterologista), nutricionistas com formação específica, entre outros profissionais que nem sempre fazem parte de redes municipais na Atenção Primária à Saúde. 

Os pacientes ainda estão se acostumando à realidade imposta pela crise. Marcos conta que a desconfiança pela falta de contato físico com o médico começa a ser vencida. Quando há indicação, a orientação e análise dos exames à distância dá lugar para o pedido de transporte até Belo Horizonte, observadas todas as medidas de prevenção ao coronavírus.