Em seu primeiro grande evento, o projeto Portas Abertas debate impactos do capacitismo na vida de pessoas com deficiência

Inscrições podem ser feitas até o dia do evento e são gratuitas. Haverá emissão de certificado.


13 de dezembro de 2021 - , , , , ,


O 1º seminário do projeto Portas Abertas será realizado na próxima quarta-feira, 15 de dezembro, às 19 horas, com transmissão pelo Youtube. O evento traz como tema “Quem define o que cada um pode fazer? Entendendo o capacitismo e como ele impacta no dia a dia da pessoa com deficiência”. Para esse debate participam profissionais da área da saúde e do ensino universitário que trazem suas experiências e conhecimentos sobre o tema da acessibilidade e inclusão no âmbito da universidade. A discussão também inclui o que a comunidade acadêmica pode fazer para conter o capacitismo e melhorar a acessibilidade.

As inscrições são gratuitas, abertas a todos e podem ser feitas até a hora do evento pelo site even3.com.br/seminariopipaufmg. Haverá tradução em Libras e certificado para quem participar ao vivo.

Os não inscritos podem acompanhar pelo canal da Formação Transversal da UFMG no Youtube (clique aqui), onde o evento ficará gravado.

#PraTodosVerem a imagem possui fundo roxo e como marca d'água à direita há
ilustrações de balões de fala. Na parte superior da imagem está escrito “1o Seminário do
Projeto Portas Abertas (PIPA-NAI/2021) da Faculdade de Medicina/UFMG”, abaixo
está o título da do seminário "Quem define o que cada um pode fazer? Entendendo o
capacitismo e como ele impacta no dia a dia da pessoa com deficiência". Abaixo estão
as fotos dos palestrantes: Regina Celi, Diretora adjunta do NAI da UFMG, que é uma
mulher branca de cabelos curtos, óculos brancos, vestindo uma blusa verde usando
brincos prateados e batom vermelho. Romerito Nascimento, Cientista Social do NAI -
UFMG, que é um homem de cabelos curtos, escuros, sem barba e que usa uma camisa
rosa de botões; Saulo Rosa Ferreira, médico psiquiatra graduado pela UFMG, que é um
homem branco, de cabelos pretos, barba preta, sorridente, com camisa branca e paletó
cinza; Vanessa Cury, médica do trabalho graduada pela UFMG, que é uma mulher de
pele branca e traços multirraciais, cabelos médios, repartidos do lado direito, deixando
cachos grisalhos encaracolados e com volume distribuído dos lados da face. Rosto
arredondado, sorriso nos lábios, que estão com batom rosado; e Carolina Rodrigues,
acadêmica de medicina que é uma mulher de pele clara, cabelo solto, liso, loiro escuro,
olhos azuis. Maquiada, sorrindo, usando um batom vinho. Ao lado estão as seguintes

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informações: Data: quarta-feira, 15 de dezembro. Horário: às 19 horas. Local: Canal no
YouTube Acessibilidade e Inclusão UFMG.
Inscrição: even3.com.br/seminariopipaufmg/ . Na parte inferior da imagem estão os
logos do projeto Portas Abertas, da Faculdade de Medicina da UFMG, do Núcleo de
Acessibilidade e Inclusão (NAI), da UFMG, da Formação Transversal em
Acessibilidade e Inclusão, do Hospital das Clínicas (HC), do Diretório Acadêmico
Alfredo Balena e do Projeto de Promoção da Acessibilidade e Inclusão no Campus
Saúde UFMG.

“Este é o primeiro grande evento do Projeto Portas Abertas (PIPA-NAI) da Faculdade de Medicina, um projeto que tem por objetivo trabalhar pela melhoria do acolhimento e da acessibilidade dos alunos com deficiência no nosso cenário”, comenta a coordenadora do projeto, Taciana de Figueiredo Soares, professora do Departamento de Propedêutica Complementar.

De acordo com ela, dentro da Instituição há uma dificuldade de entendimento sobre o potencial de trabalho das pessoas com deficiência e, muitas vezes, elas não são consultadas sobre a questão, tendo seu futuro profissional definido por terceiros. “Por vezes, os estudantes com deficiência correm o risco de serem alijado do direito de cumprir etapas importantes para a sua formação. É como se também fossem incapazes de compreender suas potencialidades e suas capacidades de atuar, de trabalhar, de desenvolver no ambiente laboral”, pontua Taciana. Em continuidade, ela explica que esse processo que tende a excluir a autonomia chama-se capacitismo e está presente na sociedade, assim como na Faculdade, manifestando-se em diferentes situações e causando sofrimento às pessoas com deficiência.

“Tomemos como exemplo uma pessoa com uma deficiência motora que deseja cumprir um estágio acadêmico ou de complementação da sua formação profissional: a pergunta que deve ser respondida é como o serviço se preparará para integrá-la nesse cenário de treinamento (residência médica, por exemplo) com vistas ao desenvolvimento profissional, respeitando suas necessidades, sem excluí-la do processo de aprendizagem”, exemplifica a professora.

Tendo em vista sobre essas dificuldades, a coordenadora aponta o evento como uma oportunidade de entender essas situações e trabalhar pela mudança da comunidade acadêmica, ou mesmo, para a sociedade.

“Precisamos buscar formas de romper tais barreiras, criar cenários que permitam a plena aplicação das potencialidades que todos possuímos, de nos adequar às demandas da nossa população, independente da situação. Precisamos abrir nossas mentes e acolher mais”

Taciana de Figueiredo Soares, coordenadora do Projeto Portas Abertas