Estudantes da UFMG atuam em barreiras sanitárias para conter avanço da covid-19

Vinte e um estudantes dos cursos de graduação em Enfermagem e Medicina da UFMG integraram a equipe de fiscalização sanitária reativada pela Prefeitura de Belo Horizonte em três corredores de transporte da cidade, na rodoviária e na estação central do metrô. A medida voltou a ser tomada como forma de reforçar a proteção e a segurança dos moradores da capital contra o coronavírus. 

Trata-se de ação conjunta da Secretaria Municipal de Saúde, da Belotur, da BH-Trans, da Cruz Vermelha, do DER, da Guarda Municipal, da Polícia Militar e da UFMG. No âmbito da Universidade, a iniciativa é vinculada ao programa de extensão Campus saúde UFMG enfrentando o coronavírus, coordenado pelos professores Maria do Carmo Barros de Melo e Unaí Tupinambás, da Faculdade de Medicina, e Solange Godoy, da Escola de Enfermagem. 

Os alunos atuam de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã e tarde, com checagem da temperatura, verificação dos sintomas de covid-19 na população e promoção de ações educativas e orientações sobre as medidas de prevenção, como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social. Pessoas com suspeita de infecção pelo coronavírus são orientadas a procurar um serviço de saúde.

Educação em saúde

A professora Solange Godoy ressalta que a participação da Universidade neste momento crítico da pandemia continua sendo relevante, uma vez que contribui com a sociedade por meio da divulgação de informações confiáveis sobre como se prevenir da infecção: “A preciosa participação dos alunos nessa ação potencializa a educação em saúde com base na ciência. Saímos do nosso espaço, e com essa estratégia, atuando na fiscalização da barreira sanitária, podemos dialogar com as  pessoas e orientá-las de maneira efetiva em relação  aos devidos cuidados”.

A estudante Letícia Assis, do terceiro período do curso de Enfermagem, participou da ação na manhã desta quinta-feira, 11, na Estação Central do Metrô de BH. Ela enfatizou que a experiência tem sido crucial para a formação. “Esse trabalho tem me possibilitado vivenciar na prática o que tenho aprendido de maneira teórica no ensino remoto emergencial. O registro de casos remete às aulas de epidemiologia e ao uso correto do equipamento de proteção individual. A orientação em saúde à população faz menção às aulas de microbiologia. Sinto que pude contribuir um pouco para diminuir as consequências que a pandemia traz”, afirma Letícia. 

Além da estação central do metrô e da rodoviária, as barreiras sanitárias estão montadas nas avenidas Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-sul, Pedro I, no entroncamento com a Avenida Cristiano Machado, e Amazonas, na altura do Anel Rodoviário.

(Assessoria de Comunicação da Escola de Enfermagem da UFMG)