Evento ressalta valor das redes de relações nessa nova etapa

Representantes dos setores da Faculdade deram boas-vindas aos calouros e apontaram a individualidade de cada nova turma do curso


06 de agosto de 2019 - , , ,


Encerrando o ciclo de recepções da Faculdade de Medicina da UFMG, aconteceu nesta terça-feira, 6 de agosto, o acolhimento dos calouros do curso de Fonoaudiologia. Os alunos foram recebidos pelo diretor da Instituição, professor Humberto José Alves, que parabenizou os estudantes pela conquista.

Ele fez questão de lembrar aos alunos da rede de relações que permitiu que pudessem chegar à essa nova etapa. “Agora entram numa fase de transformação na vida de vocês, por isso é importante, até mesmo para a saúde, o apoio dos amigos”, aconselhou.

Para a coordenadora do Colegiado do curso de Fonoaudiologia, a professora Adriane Mesquita de Medeiros, a boa convivência da turma e integração entre os alunos é importante para a própria área de atuação. “É um curso que tem crescido muito e é cada vez mais importante para a qualidade de vida das pessoas. Os alunos fazem parte da construção da Fonoaudiologia na universidade”, avaliou.

Expectativas e desejos

Maria Eduarda Veloso. Foto: Carol Morena

Maria Eduarda Veloso, 19 anos, é uma das calouras e conta que teve influência de uma professora de canto para a escolha do curso. “Sempre me emocionava ela saber explicar como cada órgão funciona para a voz sair de um jeito bonito”, revelou. Essa experiência fez com que ela se apaixonasse pela área e hoje a estudante sonha em poder ajudar as pessoas com essa formação. “Além de poder trabalhar com cantores, radialistas e atores, eu vou poder até mesmo trabalhar em casos policiais, com identificação de vozes de acordo com o timbre, porque ele é como a nossa digital, é único”, compartilhou Maria Eduarda.

Larissa Melgaço. Foto: Carol Morena

A nova aluna, Larissa Melgaço, 19 anos, afirma que foi inspirada pela história de seu avô. Ela conta que ele sofreu um AVC e precisou de acompanhamento fonoaudiológico para recuperação da fala. “Eu fiquei compadecida da situação e quero ajudar outras pessoas que estejam passando pela mesma situação que meu avô. É uma forma de homenagear a memória dele, que hoje já é falecido”, relatou.

Sebastian Jimenez. Foto: Carol Morena

Sebastian Jimenez, 22 anos, conta que o lado humanitário do curso foi um dos motivadores da escolha. O estudante, que nasceu no Chile, mora há 11 anos no Brasil e tomou a decisão pelo curso após a sua irmã ter se formado em Fonoaudiologia e tido uma ótima experiência. “Penso que talvez poderia ir para a área de pesquisa e a UFMG pode ser um bom caminho para isso. Sempre escutei boas coisas sobre e foquei em entrar aqui”, comentou.

Mariana Marriel. Foto: Carol Morena

O cuidado com a criança foi o que atraiu Mariana Marriel, 21 anos, para o curso. Ela conta que vê a importância da atuação do fonoaudiólogo para a própria criança e para a família. Na recepção, a caloura achou interessante a questão da saúde mental. “Eu já tinha ouvido falar que o curso pode ser pesado e abalar o psicológico. Mas eu não tinha noção de que a Instituição cuidava tanto e se preocupava tanto com essa parte”, ressaltou.

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(Fotos: Carol Morena)