Faculdade promove reunião online com orientações para o retorno presencial

A UFMG avançará para a Etapa 3 do Plano de Retorno Presencial na próxima segunda, o que prevê a ocupação de 100% dos espaços físicos. Por isso, a Diretoria da Faculdade de Medicina promoveu um encontro online para informar e orientar sobre essa nova fase.


04 de janeiro de 2022 - , , , , ,


Captura de tela da apresentação da professora Cristina Alvim.

Nesta terça-feira, 4, a Diretoria da Faculdade de Medicina da UFMG, com apoio da Superintendência Administrativa e Gestão de Pessoas, promoveu uma reunião online com a comunidade acadêmica para apresentar os aspectos técnicos científicos e orientações relativas ao retorno presencial das atividades universitárias. Esse retorno acontecerá a partir de 10 de janeiro de 2022 com as equipes administrativas, que trabalharão das 9h às 15h em forma de rodízio até 4 de fevereiro, quando a ocupação pelas equipes será total.  

O debate foi gravado e está disponível no Youtube:

O diretor da Unidade, professor Humberto Alves, agradeceu os esforços de toda a comunidade durante a pandemia e reforçou que “o retorno ao presencial terá que ser um trabalho em conjunto”. “Um trabalho em conjunto nos faz mais resilientes aos desafios que podem surgir”, completou a vice-diretora da Faculdade, professora Alamanda Kfoury. Ela ainda acrescentou que a decisão de retorno vindo da Administração Central da UFMG é respaldada por pesquisas e especialistas e que essa também será uma oportunidade de encontros, reencontros e da realização do trabalho de forma plena.

Por isso foi organizado essa reunião com informações do atual contexto epidemiológico, perspectivas da pandemia, as diretrizes da Universidade, além das orientações sobre medidas individuais e coletivas de prevenção da covid-19 para que a comunidade se sinta mais segura nesta nova fase. De acordo com a professora Cristina Alvim, integrante do Comitê Permanente da UFMG de Enfrentamento ao Coronavírus, o plano de retorno às atividades presenciais está sempre se atualizando, de acordo com as evidências científicas e o cenário epidemiológico, dando destaque para a atual cobertura vacinal nas regiões com campus da UFMG, bem como da própria comunidade acadêmica.

Captura de tela da apresentação da professora Cristina Alvim.

Alvim reconhece que os dados do MonitoraCovid ainda não representam a totalidade da comunidade, mas é um dado importante e inclusive, por ser um sistema de apoio para a Universidade, é interessante que todas as pessoas o preencham quando houver atualização sobre a vacinação ou sintomas da covid. Além disso, ela enfatiza que o monitoramento pela UFMG seguirá com rigor, dando atenção ao fluxograma para os casos suspeitos, confirmados e de contatos com o coronavírus apresentado no Plano para o retorno presencial na Universidade Federal de Minas Gerais – Etapa 3.  O comitê local deve ser consultado em caso de dúvidas ou comunicar o diagnóstico positivo, por exemplo.

Ela ainda informa que a UFMG não está exigindo comprovante de vacinação e adotará uma estratégia de educação e acolhimento para o enfretamento da pandemia. Nestas ações, que já são realizadas desde o início, foi acrescentado a distribuição de duas máscaras N95/PFF2 por semestre para cada pessoa em atividade presencial, o que inclui alunos, professores, técnicos-administrativos e terceirizados. A Faculdade de Medicina já está se organizando para distribuir o material a partir do dia 10.

Para o professor Unaí Tupinambás, também integrante do Comitê Permanente da UFMG, além do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, “temos ferramentas suficientes para vencer a pandemia” e a imunização completa é muito importante para isso. Durante a reunião, ele apresentou alguns dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que apontam o risco 5 vezes maior de pessoas não vacinadas testarem positivo para covid-19 e de 13 vezes mais de morrer devido à infecção do que aquelas vacinadas. “A responsabilidade é individual e coletiva”, ressaltou.

Ele explicou brevemente sobre a Ômicron ser uma variante assustadora, já que é muito mais transmissível que as demais, embora afete menos as células do pulmão e cause menos sintomas graves. Outro debate levantado foi sobre a vulnerabilidade das crianças neste momento em relação ao coronavírus por ainda não estarem imunizadas. Segundo o professor, é importante vaciná-las principalmente antes de retornarem às aulas.

A reunião também contou com a professora Silvana Spindola, representante do Comitê Local, que orientou sobre o uso correto da máscara, destacando a necessidade de cobrir o nariz e a boca, a vedação e a adaptação caso ela fique folgada no rosto, bem como o tempo de uso e a troca do material, além da higienização das mãos, principalmente antes e após tocar na máscara. De acordo com a professora, ainda é importante que as pessoas cumpram o distanciamento de pelo menos um metro e que os espaços sejam os mais ventilados possíveis, mantendo janelas e portas abertas, já que o risco é maior em locais fechados.

Captura de tela da apresentação da professora Silvana Spíndola.