Festival de Verão resgata e celebra história das ações da UFMG na área da cultura

Ao longo de quatro dias, evento vai promover debate sobre as memórias e reunir relatos e documentos de mais de seis décadas.


24 de fevereiro de 2023 - ,


Cena do Festival de Inverno de 1999, em Ouro Preto
Cena do Festival de Inverno de 1999, em Ouro Preto. Foto: divulgação | UFMG

A história das ações culturais na UFMG atravessa muitas décadas, com atuação de diversos setores e agentes, que movimentam tanto a comunidade interna quanto a externa. Há muito que contar dessa trajetória, muita memória para ser registrada, organizada e divulgada. Esse é um dos objetivos centrais da 17ª edição do Festival de Verão da UFMG, que terá início na terça-feira, 28.

Atividades como rodas de conversa, oficinas e apresentações artísticas serão dedicadas, sobretudo, à produção e à divulgação dessa memória, com foco principal no período que vai da década de 1960 ao início dos anos 1980. “Ao longo do evento, serão coletados depoimentos em aúdio e produzidos filmes e exposições. Estamos falando dos tempos difíceis de ditadura militar, um dos mais importantes para a produção cultural da UFMG, que foi polo de resistência e articulação de pensadores e artistas”, afirma o pró-reitor de Cultura, Fernando Mencarelli.

Após duas edições realizadas on-line em decorrência das medidas de proteção contra a covid-19, o Festival de Verão UFMG retoma sua programação presencial em diversos espaços da Universidade. O tema do evento é Cultura, memória e democracia: ação cultural na universidade nas décadas de 1960 a 1980. A programação, toda gratuita, está informada no site do evento

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida identifica semelhanças entre o período histórico vivido pelo país durante a ditadura militar e os atuais tempos marcados por ameaças autoritárias e de desvalorização da cultura e das políticas públicas. “O resgate da história da cultura na UFMG neste momento importante de retomada e valorização das ações culturais se coaduna com a criação da Procult, que mostra a resiliência da cultura na nossa instituição. Temos um imenso trabalho pela frente. Certamente, a cultura brasileira e, em especial, a que é produzida no ambiente universitário exercerão papel importante nesse processo de reconstrução do país”, afirma a reitora.     

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Itamar Rigueira Jr. (Centro de Comunicação da UFMG) , com assessoria de imprensa da Procult UFMG