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Nota de falecimento: Bernardo Faria Gontijo Assunção


01 de junho de 2022 -


O Departamento de Clínica Médica (CLM) da Faculdade de Medicina da UFMG comunica, com pesar, o falecimento do professor Bernardo Faria Gontijo Assunção. O velório será das 14h20 às 16h20, no Cemitério Parque da Colina (Rua Santarém, nº 50, bairro Nova Cintra – Belo Horizonte).

Representando o CLM, o professor Marcelo Grossi escreveu uma homenagem:

“É com grande pesar que comunicamos o falecimento do professor Bernardo Faria Gontijo Assunção. Médico dermatologista, professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, no Departamento de Clínica Médica.
Graduou-se por esta faculdade, fez sua residência médica no Hospital das clínicas da USP e mestrado e doutorado na UFMG. Foi chefe do Serviço de Dermatologia do HC- UFMG/EBSERH de 2009 a 2019 e sempre se destacou pela sua didática ímpar, sua defesa incondicional dos valores humanos e científicos no exercício da medicina e, particularmente, da dermatologia, onde sempre exerceu cargos associativos de destaque na especialidade.
Deixa importante legado, com inúmeros trabalhos científicos, e, sobretudo pela sua influência na formação de várias gerações de médicos e dermatologistas”

O professor aposentado Antônio Carlos Martins Guedes também homenageou o professor seu colega Bernardo Gontijo:

“Bernardo, filho de João Gontijo e Dona Nélio, irmão de Júnia, Márcia, Letícia, Adriana, Marcelo, Suzana e Raquel; pai de Mariana e João; amigo de todos nós, leva um pedaço de nossas vidas.
Bernardo dermatologista de didática fácil, rigor científico e facilidade no trato dos doentes e doenças imprimiu respeito profissional em nossas almas.
Bernardo colega de Faculdade nos deixa o vazio da convivência.
Bernardo, na Sociedade Brasileira de Dermatologista, teve seu campo de batalhas e nos deixa caminhos a serem percorridos.
Bernard, o amigo, nos deixa o exemplo da amizade intensa e sem concessões.
Bernardo que nasceu em Belo Horizonte e tinha em todo o seu ser aquele mineirão do interior das Minas Gerais, deu origem ao “Caixote” que era uma mistura da poesia sofisticada de Carlos Drummond com o regionalismo de Guimarães Rosa. Assim navegava entre o mundo da dermatologia, da pescaria ou de uma mesa de truco.
Bernardo ao ir pescar, trabalhar, caçar ou prosear em outra dimensão nos deixa com a sensação de uma perda dupla. Bernardo ou Caixote, descanse em paz meu irmão!”