Liga do Trauma estimula doação de sangue antes do carnaval


30 de janeiro de 2015


A Liga Acadêmica do Trauma e Emergências (Late-MG), composta por estudantes da Faculdade de Medicina da UFMG e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, criou, no ano passado, a campanha “Eu dôo sangue, eu dôo vida”. O projeto, que tem o intuito de promover o estímulo de doação de sangue, é voltado para o público interno das faculdades em períodos em que o volume de sangue nas reservas dos hemocentros é baixo.

O estudante de Medicina da UFMG, Diomildo Ferreira Andrade Júnior, também coordenador da Liga Acadêmica do Trauma e Emergências conta que o período de pré-carnaval é o momento ideal para estimular novas doações. “Por isso a importância de campanhas de conscientização”, explica

Com a chegada do Carnaval, os estoques dos hemocentros do país caem, em média, 25%. De acordo com a Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, a exemplo do período de férias, muitas pessoas viajam, deixando de doar sangue num período em que a demanda por transfusões cresce muito, devido a vítimas de acidentes de trânsito ou violências.

Dever de ajudar ao próximo
A campanha, que não tem nenhum convênio com a Fundação Hemominas, é totalmente voluntária e será contínua, com objetivo de transformar o ato de doação de sangue em uma atividade rotineira para as pessoas. “Como estudantes, principalmente da área da saúde, temos o dever de tentar ajudar essa instituição, pois nossos hospitais necessitam muito das doações”, afirmou Diomildo.

Para o coordenador, ser membro de uma liga que atua no estudo do trauma é um verdadeiro divisor de águas nas condutas hospitalares. “Um aluno do curso da área da Saúde possui como princípio inerente à profissão o dever de ajudar ao próximo. Pequenos atos podem gerar grandes frutos, assim como uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. A conscientização é fundamental, temos que estimular campanhas internas e externas”, ponderou.

Os alunos interessados em doar sangue devem ter boa saúde; idade entre 18 e 69 anos; pesar acima de 50 kg; não ter tido hepatite após os 11 anos de idade e não devem ter tido permanência ou visita às regiões brasileiras endêmicas para Doença de Chagas. No dia da coleta, o doador deve apresentar o documento de identidade; estar bem alimentado; ter dormido no mínimo 6 horas na noite anterior e não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação.

Além da doação de sangue, a campanha também estimula o doador a entrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). “É um procedimento simples para o doador, mas que pode mudar completamente a vida de uma pessoa com neoplasia de medula óssea”, completou Diomildo.

Mais informações sobre os critérios para doação no site da Fundação Hemominas ou pelo telefone 155.

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