Medicina da UFMG ocupa o 4º lugar no ranking nacional da Folha de S. Paulo
04 de novembro de 2024 - Folha de S. Paulo, Ranking, Ranking Nacional, UFMG
O curso de Medicina da UFMG ocupa o 4º lugar da sua área no Ranking Universitário Folha (RUF) 2024, ficando atrás apenas da USP, Unicamp e Unifesp. Em sua décima edição, o ranking da Folha de S. Paulo avaliou 203 universidades (públicas e particulares) e as 40 carreiras de maior demanda no país na avaliação do jornal – a UFMG só não oferece o curso de Serviço Social. Cinco indicadores são aplicados: ensino, pesquisa, mercado de trabalho, inovação e internacionalização.
Além da Medicina, os outros 38 cursos da UFMG avaliados pelo ranking, aparecem entre os sete melhores do país, superando as demais universidades brasileiras com maior presença de carreiras no top 10 da classificação.
O levantamento revela que 71% das formações (28 entre as 39) da UFMG aparecem no top 3. Na classificação geral, a UFMG está posicionada na quinta colocação (a terceira federal) e se destaca nos indicadores mercado de trabalho (terceira geral e primeira federal), pesquisa (quarta geral e segunda federal) e inovação (sexta colocada geral e quinta federal).
Equilíbrio, homogeneidade e autoavaliação
A reitora Sandra Regina Goulart Almeida afirma que o resultado da UFMG no RUF é coerente com classificações internacionais, como QS Ranking e THE, e avaliações institucionais nacionais, como a do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Em todas elas, nosso desempenho é consistente, homogêneo e equilibrado. No caso do ranking da Folha, chama a atenção o fato de que nenhum dos 39 cursos ofertados pela UFMG aparece fora do chamado ‘top 10’. A UFMG também se destaca no ensino, na pesquisa, na inovação e em sua reputação perante o mercado”, comenta a dirigente.
“Esses números indicam que os esforços coletivos envidados para uma formação de qualidade e cidadã aos nossos estudantes de graduação têm sido percebidos e reconhecidos pela sociedade”, afirma o pró-reitor de Graduação, Bruno Otávio Soares Teixeira, que também atribui o êxito nas classificações à cultura de autovaliação existente na UFMG que, com apoio do Setor de Estatística da Prograd, da Diretoria de Avaliação Institucional (DAI) e do Escritório de Governança de Dados Institucionais (EGDI), “possibilita que cada curso proponha e implemente intervenções pedagógicas para favorecer o contínuo aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem e de sua qualidade”.
O trabalho de autoavaliação também é destacado pela diretora de Avaliação Institucional, Viviane Birchal. Ela cita outras instâncias, como a Comissão Própria de Avaliação (CPA), que funciona com suporte da própria DAI, e os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), que operam junto com os colegiados. “Esse sistema realiza um trabalho permanente de avaliação e reavaliação de processos e projetos pedagógicos. Mesmo com bons resultados, essa estrutura está sempre pronta a examinar os aspectos que podem ser melhorados e a identificar fortalezas e fragilidades”, afirma a diretora.
Como é feito?
O Ranking Universitário Folha é uma avaliação anual de todas as universidades ativas do país que se vale de dados nacionais e internacionais em cinco aspectos: pesquisa, com peso de 42%, ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%).
Segundo o jornal, os dados que compõem os indicadores são levantados diretamente pela Folha em bases nacionais e internacionais de periódicos científicos, de patentes (INPI), do Inep-MEC (Censo da Educação Superior e Enade, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e disponibilizados por agências estaduais e federais de fomento à ciência.
Entre os componentes há duas pesquisas nacionais de opinião realizadas pelo Datafolha com empregadores e com professores. Nesta edição, o levantamento passou a contar com uma base própria de especialistas, construída pela Folha, composta por avaliadores e ex-avaliadores do MEC e integrantes da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Com informações da Assessoria de Imprensa UFMG