Moçambique é apresentado a alunos da Medicina


16 de dezembro de 2011


Aspectos variados sobre um país distante, mas ao mesmo tempo, estreitamente ligado ao Brasil, foram apresentados num encontro na manhã desta sexta-feira, 16 de dezembro, na Faculdade de Medicina da UFMG. Descontraída, a palestra “Moçambique, a Pérola do Índico: Economia, Saúde e Cultura”  foi feita por Aníbal Mururé e Felícia Chalé, moçambicanos alunos do mestrado na Unidade.

Aníbal Mururé fala sobre história e saúde em Moçambique.

Aníbal Mururé foi o primeiro a falar, dando um panorama sobre aspectos de seu país. “Nossa língua oficial é o português. E temos um clima bastante parecido com o de Belo Horizonte”, afirmou, lembrando das semelhanças de Moçambique com o Brasil. Ao falar sobre a história, citou os períodos de escravidão e a luta pela libertação nacional, iniciada na década de 60 e seguida de uma guerra civil. O acordo de paz só veio em 1992.

As condições precárias de saúde também foram destacadas pelo mestrando. Segundo ele, malária e HIV são as principais causas de mortes. A expectativa de vida é 50,2 anos. “Temos um médico para cada 26 mil pessoas. Mas a maioria desses profissionais está concentrada na capital”, relatou.

Felícia Chalé falou, principalmente, sobre aspectos da cultura, mostrando imagens e vídeos de danças e artistas locais. José Craveirinha, poeta, e Malangatana, um artista plástico, foram alguns dos nomes citados por ela.

Coube a Felícia Chalé mostrar aspectos da cultura de seu país.

Sandhi Maria Barreto, professora do departamento de Medicina Preventiva e Social, agradeceu a presença dos estudantes estrangeiros. “O convívio com alunos de fora é uma oportunidade para conhecer uma cultura distinta”, afirmou. Segundo ela, a intenção, para 2012, é dar continuidade aos encontros com alunos da pós-graduação vindos de outros estados e países. O próximo deverá ser em março, com estudantes de Vitória da Conquista, na Bahia.