Nefroliga promove campanha na Estação Central do Metrô


13 de março de 2014


No dia 27 de março, entre  8h e 12h, a Liga Acadêmica em Nefrologia da Faculdade de Medicina da UFMG (Nefroliga) realizará campanha de prevenção à doença renal. As ações, que marcam o Dia Mundial do Rim, data comemorada em 13 de março, acontecerão no espaço Trem com Arte, da Estação Central de BH.

O objetivo da campanha, realizada em parceria com o Centro de Nefrologia da Santa Casa de Belo Horizonte e o Hospital São José, é alertar a população sobre os riscos da doença. Para isto, estão programadas ações como distribuição de materiais educativos, intervenção dos Doutores da Alegria e exibição de filme sobre a prevenção da doença.

A partir das 9h, equipe multidisciplinar formada por estudantes de medicina, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos também estarão no local para atendimentos médicos. A previsão é de que cerca de 300 pessoas sejam atendidas. Elas poderão ter o Índice de Massa Corporal (IMC) e pressão arterial medidos por profissionais, além de encaminhamento para exames.

De acordo com a assistente social do Centro de Nefrologia da Santa Casa, Raquel de Oliveira Barbosa, a campanha também tem como proposta contribuir na alimentação do banco de dados sobre a doença. “Além disso, nosso foco é garantir que as pessoas classificadas como potencial grupo de risco para desenvolver a patologia sejam assistidas e acompanhadas pela rede SUS ou saúde complementar”, diz.

Dia Mundial

Para chamar a atenção para a alta prevalência da doença renal, a Sociedade Brasileira de Nefrologia adotou, este ano, na comemoração do Dia Mundial do Rim, o tema “1 em 10. O Rim envelhece, assim como nós”. Uma referência ao fato da doença atingir cerca de 10% da população brasileira.

O desenvolvimento das chamadas doenças crônicas está relacionado aos hábitos de vida da sociedade, bem como ao envelhecimento da população mundial. Segundo especialistas, outros fatores também estão relacionados à doença, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, tabagismo e o histórico familiar para doença renal. “Por isso, a importância da conscientização da população para o diagnóstico precoce e prevenção”, ressalta Raquel.