Núcleo de Experimentação Animal da Faculdade atende pesquisadores há mais de 50 anos


04 de julho de 2023 - , ,


Foto: Faculdade de Medicina da UFMG.

Núcleo de Experimentação Animal (NEA) da Faculdade de Medicina da UFMG, conhecido como biotério, está disponível para pesquisadores da todas as unidades da Universidade. Com mais de 50 anos de história, o NEA é um espaço para experimentação animal de nível de biossegurança 1 (NB1), portanto não oferece risco eminente de contaminação a seres humanos saudáveis, mas conta com boas práticas de laboratório no contexto da experimentação animal.

Reestruturado recentemente, a infraestrutura disponível atualmente conta com laboratórios multiuso e área de contenção biológica (entrada e saída diferenciadas, em caminho circular). Conta ainda com ambientes individualizados de acordo com a espécie animal (coelhos, camundongos e ratos), sala de cirurgia, sala de eutanásia, máquina de lavar, autoclave vertical e autoclave horizontal e vários outros equipamentos que podem ser utilizados com a autorização e supervisão dos responsáveis pelos mesmos.

A sala dos animais (ratos e camundongos) conta com racks para minis isoladores. Este equipamento mantém os animais em microambientes isolados, com ventilação e exaustão mecânicas, evitando possíveis contaminações generalizadas.

Uma das autoclaves do NEA. Foto: Faculdade de Medicina da UFMG.

O coordenador administrativo do NEA, Marcelo de Jesus, explica que os animais para pesquisa devem ser adquiridos pelo pesquisador responsável. “Os animais devem ser adquiridos pelos pesquisadores, geralmente através do Biotério Central da UFMG, que fornece animais com laudo de segurança sanitária e modelos geneticamente modificados para diversos experimentos científicos”, conta.

Para manutenção dos animais no Núcleo de experimentação animal é cobrado um valor de em forma de diária, no valor de R$2,00 por gaiola utilizada. “Em cada mini isolador podem ser alojados até dez camundongos e até cinco ratos”, explica Marcelo. Nesse valor estão incluídos os cuidados técnicos, auxílio profissional durante e após os experimentos e a alimentação (ração) dos animais. O valor pode ser trocado por compra e doação de equipamentos e insumos necessários à manutenção do setor.

Para utilizar o setor, o pesquisador precisa encaminhar o projeto de pesquisa à Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), indicando que deseja utilizar o espaço do NEA. Sendo o projeto aprovado, basta entrar no site do Biotério para simular os custos de utilização do espaço, gerando uma GRU, ou então propor uma troca de insumos com a administração.

Interessados em conhecer melhor o NEA podem fazer contato via marcelobiot@gmail.com ou pelo telefone (31) 3409-9694, ramal 9694.