Diagnóstico do câncer infantil chega a demorar até oito anos, diz UFMG

O câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes (de 1 a 19 anos) nas principais capitais brasileiras. O diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil tem grande importância no aumento da sobrevida e na redução da morbidade da doença e do tratamento. O serviço de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG) é referência estadual no tratamento das neoplasias malignas da infância.

Diante das dificuldades diagnósticas no Brasil, o programa “Profissão Repórter”, da Rede Globo, foi até a Faculdade de Medicina da UFMG para entrevistar a pesquisadora Dra. Bruna Salgado e a oncologista pediátrica Profª Karla Rodrigues, professora do departamento de pediatria da Faculdade de Medicina e médica do HC-UFMG. Ambas trabalham no Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente, cujo eixo “Qualidade de Vida e Diagnóstico Precoce do Câncer na Infância e Adolescência” desenvolve um estudo no qual foi observado que o tempo de diagnóstico do câncer nas crianças acompanhadas no serviço variou de 4 meses a 8 anos. A reportagem discute as repercussões negativas do diagnóstico tardio e a importância da informação de todos os envolvidos com o cuidado de crianças e adolescentes para o diagnóstico precoce.

Informação é de uma pesquisa da UFMG que analisou mais de 300 casos de crianças com câncer. Veja o drama dos pacientes no Profissão Repórter, exibido no dia 02/11/2016.:

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