Saúde e Educação

A Escola está se tornando mais um espaço de convivência da criança. Isso acontece porque o ingresso da criança na escola é cada vez mais precoce e a permanência acontece por maior tempo. Além do mais, a tendência é ampliar progressivamente a oferta de vagas nas escolas regulares para todas as crianças (educação infantil e ensino médio), inclusive aquelas portadoras de alguma deficiência. Por isso, a interlocução da saúde com a educação precisa se estreitar e ser fortalecida visando garantir a qualidade de vida das crianças no contexto escolar. Essa interlocução deve acontecer em duas frentes principais.

A primeira, tradicional, acontece quando a escola requisita do ‘setor saúde’ uma avaliação das crianças que apresentam dificuldades escolares relacionadas a seu estado de saúde, entre elas, as associadas aos transtornos de aprendizagem (leitura, escrita, cognitivos, linguagem etc.), aos transtornos de comportamento e emocionais, aos déficits sensoriais (audição, visão), ao déficit de atenção e hiperatividade, e, entre outros, aqueles associados aos impactos das privações sobre a saúde das crianças.

A segunda frente caracteriza-se por tornar a escola promotora de saúde através do ensino do conteúdo programático relacionado à saúde. Temas como alimentação, atividades físicas, sexualidade, uso e abuso de drogas, meio ambiente, desenvolvimento de habilidades para a saúde e qualidade de vida, prevenção de acidentes e violência, fortalecimento da participação da comunidade estão ligados à escola promotora de saúde.

Professor responsável
Professor Eglea Maria da Cunha Melo