Primeiro MedCine do ano trata respeito às diferenças

O projeto MedCine exibe, no próximo dia 25, o filme argentino Un cuento chino (Um conto chinês). Em sua primeira edição de 2015, a sessão será realizada às 18h15, na sala Amílcar Vianna, 62, térreo da Faculdade de Medicina, e é gratuita e aberta ao público geral. Após a sessão, um debate será conduzido pelo psiquiatra Flávio Martins Shimomura, membro voluntário do Napem e da Tutoria do curso de Medicina da UFMG.

O longa retrata a história de um argentino recluso e mal humorado, que tem sua comodidade interrompida quando encontra um chinês que não fala uma palavra em espanhol. A convivência entre os dois mostrará que, apesar de muito diferentes e de culturas distintas, os dois homens podem ser praticamente almas gêmeas, unidas por um destino comum que ambos descobrirão ao desenrolar da história.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Estudantes da Faculdade de Medicina (Napem) e professora do Departamento de Clínica Médica da faculdade de Medicina da UFMG, Maria Mônica Freitas Ribeiro, neste semestre, o tema mote para o projeto será o respeito às diferenças. “Apesar de fazer parte do nosso cotidiano, a diferença está arraigada ao preconceito. Dentro da Medicina nós lidamos com o diferente o tempo inteiro, seja racial, econômico, de gênero ou qualquer categoria. É preciso trabalhar este assunto”, explica.

MedCine
As sessões do MedCine ocorrem sempre na última quarta-feira de cada mês. O projeto é uma realização do Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Estudantes da Faculdade de Medicina (Napem), com apoio do Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB) e da Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Faculdade de Medicina da UFMG.

Mais sobre o filme
Dirigido por Sebastián Borensztein, a comédia dramática, filmada na Argentina e na Espanha, atraiu mais de um milhão de espectadores aos cinemas argentinos e levou o prêmio de melhor filme e prêmio do público no Festival de Cinema de Roma, além do prêmio de melhor filme hispanoamericano nos Premios Goya 2011.