Programa da Rádio UFMG Educativa explica como o corpo se defende

A abordagem fala sobre o funcionamento do sistema imunológico e papel das vacinas na promoção da imunidade contra o coronavírus


10 de agosto de 2020 - , , ,


Primeira imagem que mostra anticorpos (em verde) neutralizando o vírus Sars-CoV-2 (em cinza) foi produzida por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos. Imagem: Christopher Barnes I Laboratório Björkman

O sistema imunológico de uma pessoa pode ser comparado a um exército de defesa que permanece ativo 24 horas por dia. Trata-se de uma complexa rede de órgãos, células e estruturas capaz de defender o organismo das doenças causadas por uma infinidade de micro-organismos perigosos. Com o surgimento do coronavírus, as atenções voltaram-se ainda mais para o funcionamento desse sistema. Termos como anticorpos, linfócitos e resposta imune têm tomado conta do noticiário.

Mas o que, de fato, eles significam? Como nosso sistema imunológico identifica ameaças microscópicas como o coronavírus? E como reage a essas ameaças? Essas são algumas questões abordadas no episódio 53 do programa Outra estação, da Rádio UFMG Educativa.

O programa também fala sobre o papel das vacinas na promoção da imunidade, discute a chamada imunidade de rebanho e dá dicas de como podemos manter saudáveis nossas barreiras naturais de proteção.

Em busca do equilíbrio

O corpo humano está em constante interação com o ambiente, e isso pode resultar na contaminação por uma infinidade de micro-organismos que nós não vemos, mas que estão presentes no ar que respiramos, nos objetos que tocamos, nas roupas que vestimos e até na água que bebemos. Para garantir a nossa integridade, o corpo é equipado com barreiras físicas, biológicas, mecânicas e uma série de dispositivos que nos avisam quando algum agente perigoso para a saúde é detectado. 

A primeira parte do programa explica como o corpo humano é treinado, desde a barriga da mãe, para reconhecer e combater possíveis agentes infecciosos e como os neutrófilos, os fagócitos, os linfócitos, os anticorpos e os linfonodos estão mobilizados nessa defesa. Foram entrevistados o professor da Faculdade de Medicina da UFMG Ênio Pietra e a professora do Centro de Biotecnologia e coordenadora do Laboratório de Imunologia das doenças Infecciosas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Tatjana Keesen.

Confira a matéria completa no site da UFMG.


(Centro de Comunicação da UFMG)