O saber sempre esteve no centro da minha vida
Foi entre os livros que a professora Teresa Cristina de Abreu Ferrari cresceu, na cidade de Ponte Nova, no interior de Minas Gerais. A curiosidade e a vontade de aprender mais fizeram com que a pequena Teresa desenvolvesse os estudos sozinha. “Minha mãe dizia para eu largar os livros e ir brincar”, lembra.
No quintal de casa, fazia as primeiras observações e experiências em diversas áreas. “Em cada época, eu me interessava por uma coisa diferente. Quando o homem pisou na lua, por exemplo, fiquei fascinada por astronomia”. O sonho de ser cientista veio cedo, justamente por ser uma profissão que se dedica aos estudos. “O saber sempre esteve no centro da minha vida. Desde pequena, eu falava que seria cientista.”
Foi com esse sonho e por influência de outros médicos da família que Teresa ingressou no curso de Medicina da UFMG. “Eu passei no vestibular em 1976. Estou aqui desde essa época”, afirma. Após a graduação, Teresa fez residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da UFMG. Se tornou docente da Faculdade em 1986, 33 anos atrás, “já posso me aposentar, mas nem quero saber disso”.
Hoje, muitos dos colegas do Departamento de Clínica Médica foram alunos de Teresa na época da graduação. “Eu fico muito orgulhosa por ter, de alguma forma, influenciado na formação desses profissionais e de ter ajudado na escolha pelo ensino”. A paixão pelo ensino e pelos estudos é tema dessa história.
Texto, produção e apresentação: Maria Dulce Miranda
Fotos: Carol Morena
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