Recomposição alivia situação orçamentária da UFMG, avalia reitora
Nesta semana, o MEC anunciou R$ 2,44 bilhões para custeio e investimento nas universidades e institutos federais
25 de abril de 2023 - orçamento
Os R$ 2,44 bilhões anunciados pelo governo federal na última quarta-feira, dia 19, para recomposição orçamentária das universidades e institutos federais brasileiros representam um grande avanço, embora ainda não resolvam a situação crítica herdada de gestões anteriores. A avaliação é da reitora Sandra Regina Goulart Almeida, que participou da cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Camilo Santana, e vários outros ministros do governo federal.
Dos R$ 2,44 bilhões anunciados, 70% (1,7 bilhão) serão usados na recomposição direta nas universidades e institutos. Aproximadamente R$ 1,32 bilhão será direcionado para as universidades, e R$ 388 milhões, para os institutos federais. De acordo com o governo, esses aportes possibilitarão que todas as instituições voltem ao patamar global de receitas discricionárias de 2019. Os outros 30% (cerca de R$ 730 milhões) serão destinados a obras e outras ações que ficaram com despesas descobertas na gestão anterior, a exemplo da residência médica e multiprofissional e das bolsas de permanência para estudantes.
“Essa recomposição é um enorme avanço e um claro sinal da importância que o governo dá à educação superior para a reconstrução do país. Não resolve tudo, é claro, depois de tantos anos de descaso, mas é um alívio muito grande diante do orçamento que havia sido aprovado no ano passado. A UFMG foi uma das universidades mais impactadas, nos últimos tempos, pelos cortes orçamentários”, destacou a reitora.
Centro de Comunicação da UFMG com Portal do MEC