Reitores e parlamentares debatem financiamento da ciência e tecnologia
09 de abril de 2019
Impacto da crise financeira na Fapemig foi o tema central de encontro na UFMG

A UFMG promoveu, nesta segunda-feira, 8, um encontro entre dirigentes de entidades e instituições de ciência, tecnologia e inovação de Minas Gerais e parlamentares. O objetivo, segundo a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, “foi sensibilizar os parlamentares sobre a importância de se investir no setor como solução para a própria crise financeira do Estado”.
“Os parlamentares são nossos aliados e queremos sensibilizá-los sobre os riscos dos cortes financeiros, porque diminuem as chances do próprio Estado sair dessa crise. Os cortes que atingiram a Fapemig nos preocupam, pois impactam diretamente a UFMG, com redução de R$2,5 milhões por ano para bolsas de iniciação científica e R$ 13 milhões em projetos de pesquisa”, informou a reitora.
Na avaliação de Sandra Almeida, o corte das bolsas afeta, de imediato, os bolsistas, mas a médio e longo prazos alcançará a própria economia, que sentirá os reflexos da falta de repasses para pesquisa e inovação.
Para o presidente interino da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Paulo Beirão, “a iniciativa da UFMG de colocar o problema em discussão foi excelente, porque não estamos discutindo apenas a situação financeira da Fapemig, mas tratando do futuro do país e de um modelo de desenvolvimento econômico que não deve se prender a commodities, mas encontrar novos modelos, baseados na ciência e na tecnologia”, afirmou.
O debate na UFMG reuniu 21 parlamentares: um senador, cinco deputados estaduais e dez federais, cinco vereadores de Belo Horizonte e representantes de 11 instituições de ensino e pesquisa.
(Centro de Comunicação Social da UFMG)