UFMG adota CadÚnico para reserva de vagas por renda no Sisu 2023

Utilização do instrumento que garante acesso a políticas sociais como meio de comprovação de rendimento familiar busca simplificar e dinamizar o processo de seleção.


20 de janeiro de 2023 - , , , ,


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CadÚnico substitui análise socioeconômica, na entrada de novos estudantes em vagas reservadas
Foto: Lucas Braga | UFMG

A partir deste ano, a UFMG passa a adotar, exclusivamente, o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) para confirmação da condição de renda de candidatos a vagas reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A medida é válida apenas para a modalidade de reserva para pessoas oriundas de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e começa a valer já na primeira edição do processo deste ano. As inscrições vão de 16 a 24 de fevereiro. O CadÚnico também é utilizado para seleção dos candidatos do vestibular de habilidades específicas que optarem por concorrer às vagas reservadas da mesma categoria.

A adoção do CadÚnico como meio de comprovação de renda familiar visa simplificar e dinamizar o processo de seleção de novos estudantes na UFMG. A pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Shirley Miranda, explica que o método de análise socioeconômica, utilizado até 2022, “embora tenha tido êxito”, apresentava alguns desafios, entre os quais, o tempo demandado. 

“Considerando que, no sistema do Sisu, o candidato já fazia uma adesão por autodeclaração de renda, seria necessário adotarmos, num segundo momento, apenas um procedimento de verificação. Com isso, percebemos a necessidade de buscar algum instrumento que nos permitisse apenas comprovar essa condição declarada, reduzindo o esforço dedicado a uma análise socioeconômica mais aprofundada, como a que era feita até 2022”.

A análise socioeconômica gerava outro problema, segundo a professora: “exigir dos candidatos uma série de documentos tornava, para alguns, o processo difícil ou até inviável. Como o Sisu engloba todo o território nacional, nem sempre o candidato estava em Belo Horizonte e podia vir até a Universidade para esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre a documentação exigida, e os canais virtuais nem sempre eram eficazes”, contextualiza Shirley Miranda.

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Hugo Rafael – Centro de Comunicação da UFMG