UFMG avança no QS ranking com desempenho superior ao de 55% das instituições avaliadas

Classificação divulgada nesta semana abrangeu 5,6 mil universidades de 106 países


07 de junho de 2024 -


Movimentação de estudantes no campus Pampulha, onde está concentrada a maioria das atividades da UFMG
Movimentação de estudantes no campus Pampulha, onde está concentrada a maioria das atividades da UFMG Foto: Jebs Lima | UFMG

A UFMG voltou a subir posições no QS World University Rankings, um dos mais prestigiados do mundo. Na edição 2025 do levantamento, divulgada na última terça-feira, dia 4, a Universidade aparece no grupo 671-680 das mais qualificadas instituições de ensino superior do mundo, melhorando sua colocação em relação às duas classificações anteriores, em que figurou nas faixas 691-700 (2024) e 701-750 (2023).

A nova edição do ranking contempla 5.663 universidades (21 estreantes) de 106 países. Desse universo, 1.503 são instituições públicas. A UFMG registrou desempenho superior ao de 55,4% das instituições ranqueadas. De acordo com o diretor para Governança de Dados Institucionais, professor Dawisson Belém Lopes, a Universidade vem melhorando essa taxa há seis edições. “Mesmo com a entrada de mais instituições, estamos subindo de forma linear e sustentável. Nos últimos três anos, a UFMG se posicionou acima da mediana mundial”, afirma o diretor. Na edição 2020, o desempenho da UFMG era superior ao de 39,2% das instituições ranqueadas. Nos levantamentos posteriores, esse índice subiu para 45,2% (2021), 49,9% (2022), 50,7% (2023) e 53,94% (2024).

Para a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, o ranking reflete a qualidade e a relevância da instituição, atributos também identificados em outras classificações. E ainda sinaliza o esforço da UFMG em “qualificar sua inserção global”. “Não pautamos nossas políticas em rankings, mesmo porque eles têm suas limitações e não conseguem captar todas as dimensões de excelência de uma instituição como a UFMG. Mas entendemos que eles indicam, sim, que estamos trilhando o caminho certo”.

Dimensões de destaque
Entre as dimensões avaliadas, a UFMG se destaca nos critérios de empregabilidade (inserção de egressos no mercado de trabalho e em postos-chave de empresas e organismos públicos), reputação acadêmica e redes internacionais de pesquisa. No caso deste último, o desempenho reflete os esforços da instituição para ampliar sua internacionalização, aspecto que é reforçado por sua posição de liderança em redes de universidades. Durante dois anos, UFMG presidiu a Associação das Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM) e a Worldwide Universities Network (WUN). Além disso, é a atual vice-presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (Aulp) e assumiu recentemente, por designação da Andifes, o Espaço Latino-americano e Caribenho da Educação Superior (Enlaces).

Pelo 13º ano consecutivo, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, lidera o ranking da QS. O Imperial College London, do Reino Unido, saltou quatro posições e assumiu a vice-liderança da classificação. As universidades de Oxford (Reino Unido) e de Harvard (EUA) estão em terceiro e quarto lugares, respectivamente. A Universidade de Cambridge (Reino Unido) fecha o grupo das cinco primeiras colocadas.

Na edição 2025 do QS Ranking, os Estados Unidos são o país com mais instituições classificadas (197), seguidos do Reino Unido (90) e da China (71). O Brasil teve 35 universidades indexadas.

Entre as melhores por áreas
A evolução da UFMG já havia sido captada por outra classificação da mesma agência, o QS World University Rankings by Subject, que afere o desempenho das instituições por áreas do conhecimento. Por esse levantamento, divulgado em abril, a Universidade aparece entre as melhores do mundo em 26 das 51 áreas. No anterior, publicado no ano passado, 23 disciplinas da Universidade haviam sido indexadas na classificação.

Duas áreas ascenderam na avaliação: Direito, que subiu do grupo 301-350 para a faixa 251-300, e Sociologia, da faixa 201-250 para 151-200. Além disso, cinco disciplinas que não apareciam na edição 2023 ingressaram na avaliação deste ano – Enfermagem, Filosofia (ambas na faixa 151-200), Ciência Política (201-250), Psicologia (301-330) e Educação (301-350). Outras sete áreas aparecem com destaque no levantamento: Geografia (151-200), Agricultura, Arquitetura, Engenharia Elétrica, Ciências Ambientais, Linguística e Farmácia, todas posicionadas na faixa 201-250.


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