Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde


24 de novembro de 2009


Atualizada em 26/11/09

Entre os dias 9 e 12 de dezembro será realizado em Belo Horizonte o IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, com o tema “Telessaúde direito de todos: contribuindo para a universalização e qualidade dos serviços”.

O evento é organizado pela UFMG, Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde,   realizado em parceria com a Secretaria  Estadual de Saúde,  Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e várias entidades da área.

O objetivo, além de promover a difusão do conhecimento específico relativo aos usos dos recursos de telessaúde e a interação entre profissionais de saúde de mais de 20 nações e diferentes realidades, é motivar o desenvolvimento da área, a inovação, novas pesquisas e o uso das tecnologias já disponíveis e testadas, em situações diversas, como estratégia para a superação dos desafios na saúde.

Para facilitar esse entendimento, o encontro científico foi organizado em torno de linhas temáticas relativas a tendências de desenvolvimento da telessaúde, seu uso no processo formativo, na estruturação de serviços (considerando a ética e a sustentabilidade), em áreas remotas e assistência (ferramentas, usabilidade, padrões e sistemas).

As atividades serão realizadas no Dayrell Hotel, que fica no centro de Belo Horizonte.

Workshop internacional

Logo no primeiro dia do congresso o Laboratório de Excelência e Inovação em Telessaúde realiza Workshop onde serão apresentados os principais projetos desenvolvidos por este fórum internacional.

Destaques para as experiências desenvolvidas na região Amazônica – que apresenta grandes dificuldades de acesso e baixa densidade demográfica, ao lado de projetos internacionais, como os núcleos estruturados pela Opas e iniciativas regionais, incluindo a revista Latino-Americana de Telessaúde, editada pela UFMG.

O propósito do Laboratório de Telessaúde é ser um fórum permanente de troca de experiências entre países e instituições da América Latina e da Comunidade Européia, com o fim de facilitar o intercâmbio de práticas, resultados e serviços entre todos os interessados, bem como promover inovações nessa área.

Ética e perspectivas
Já de quinta a sábado (10 a 12/12), das 8 às 19h, estão agendadas conferências, painéis e mesas redondas que apresentam a situação atual e as perspectivas dos projetos sendo desenvolvidos no Brasil, Europa e América Latina.

Por exemplo, será possível saber diretamente do diretor do SAMU francês, por quais motivos e como aquele país fez a opção pela tecnologia, e em que cenário, para atendimentos de urgência pré-hospitalar a distância. A produção de conteúdos para a efetiva formação profissional, aspectos legais e éticos da telessaúde e suas tendências, também serão tratados.

Do ponto de vista ético, por exemplo, em alguns países existe a possibilidade de consulta médica on line, aplicação direta da tecnologia. No Brasil, essa modalidade de atendimento é proibida.

Afinal, o que é telessaúde?
Ao contrário do que se pode pensar, a telessaúde (ou a telemedicina) não é uma especialidade médica ou da área de saúde. Ela se constitui a partir do conjunto de tecnologias e aplicações que permitem a realização de ações a distância na área da saúde/medicina.

A forma mais comum de sua aplicação se dá em hospitais e instituições de saúde, que buscam formar uma rede composta por instituições de referência principalmente para consulta e troca de informações, discussões de casos clínicos, auxílio diagnóstico, assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco, assim como na assistência direta ao paciente em sua casa.

O desenvolvimento tecnológico e os avanços na área de TI (Tecnologia de Informação) e da comunicação podem propiciar novas formas de transmissão de conhecimento relativo a cuidados em saúde e contribuir, a baixo custo e com relativa simplicidade, para a diminuição dos índices de mortalidade e de morbidade, ou seja, maior expectativa de vida para a população.

Acredita-se que, a telessaúde possa amplificar as ações diretas de profissionais de saúde e manter um mecanismo de atendimento contínuo para prevenção, diagnóstico e tratamento. Apesar de praticada em nosso país há pelo menos vinte anos, só recentemente a área começou a contar com um corpo amadurecido de normas e práticas definidas.

O grande incentivo veio com a implantação definitiva do Projeto Nacional de Telessaúde, iniciativa do Ministério da Saúde cuja proposta é a qualificação das equipes de Saúde da Família no país. UFMG e as secretarias de Saúde do Estado de Minas Gerais e do Município de Belo Horizonte são pioneiros nacionais no desenvolvimento dos projetos que levaram ao projeto nacional.


Mais informações: www.telessaude2009.com.br ou (31) 3409 9636 e (31) 3409 9939.

Notícias anteriores

UFMG e BID assinam convênio de US$1,4 milhões – 04/12/09

Brasileiro de Telessaúde recebe trabalhos – 21/09/09

BH sedia Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde – 17/08/09
Outras

Telessaúde em Las Vegas – 07/05/09
Telessaúde planeja os próximos passos
– 24/03/09
Simpósio de Telessaúde continua
– 30/09/08
Telessaúde realiza seminário de capacitação – 10/08/08
Projetos avançam em tecnologia para ensino e extensão – 19/03/08
Telessaúde: 48 de 50 já visitadas – 26/07/07
Ministério da Saúde prevê ampliação da telessaúde em Minas – 24/08/07
Telessaúde democratiza conhecimento, declara reitor
– 24/08/07
Seminário de telessaúde comprova sua eficácia multidisciplinar
– 24/08/07
Lançamento do Programa Nacional de Telessaúde – Núcleo UFMG
– 24/08/07
Núcleo mineiro do Programa Telessaúde será lançado na UFMG
– 21/08/07
Cem municípios participam do Programa de Telessaúde em Minas – 21/08/07