Campanha “Salve Vidas com as Mãos” é realizada na Faculdade

A Faculdade de Medicina da UFMG recebeu nesta quarta-feira, 1º de junho, a Campanha Mundial de Reanimação Cardiopulmonar, com o slogan “Salve Vidas com as Mãos”. A atividade foi realizada no hall de entrada da Unidade, para toda a comunidade acadêmica. O objetivo da campanha é capacitar a maior quantidade possível de leigos para realizar a ressuscitação cardiorrespiratória, caso seja necessária.

De acordo com a intensivista e professora convidada do Laboratório de Simulação da Faculdade, Monalisa Gresta, o treinamento para a pessoa leiga é o mais simples possível, mas o suficiente para ajudar. “Quanto mais rápido a pessoa avaliar que o paciente está inconsciente e iniciar a massagem cardíaca, maior a chance de sobrevida, que aumentam em quase 50%. Muitas pessoas fazem, mas de maneira incorreta. Isso impede que o sangue circule de maneira adequada para o cérebro e o coração. As sequelas neurológicas acontecem pela demora de atendimento ou da massagem mal realizada”, explicou.

A funcionária do Hospital das Clínicas, Zenira Santos, aprovou a atividade. “Foi uma experiência muito boa. Sou da enfermagem, mas não estou na assistência direta, então fico um pouco desatualizada. Então foi muito importante rever isso. Sou capaz de ajudar uma pessoa que esteja precisando da massagem cardíaca”, contou.

A campanha acontece em vários locais de Belo Horizonte, até 7 de junho. Nesta quinta-feira, 2 de junho, das 9h às 11h e das 14h às 16h, os instrutores darão um curso, com duração aproximada de 3 minutos, aos funcionários e servidores da Faculdade de Medicina da UFMG, em seus respectivos setores. Também haverá programação na Praça de Serviços do campus Pampulha da UFMG, no dia 7 de junho, das 10h30 às 13h30.

A ação, idealizada pela Amercian Heart Association (AHA), é uma realização da Sociedade Brasileira de Pediatria, com apoio do Centro de Tecnologia em Saúde (Cetes), Departamento de Pediatria e a Liga Acadêmica de Simulação em Saúde (LASS) da Faculdade de Medicina da UFMG.

De acordo com a American Heart Association, em uma parada cardíaca, cada segundo faz a diferença. Isso porque para cada minuto de atraso no atendimento à vítima de uma parada cardiorrespiratória, reduz-se a chance de sobrevivência em 10%. Quando alguém, mesmo que não seja profissional de saúde, sabe como e inicia imediatamente a execução da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), a chance de sobrevivência da vítima pode duplicar, ou até triplicar. “Nós acreditamos que qualquer um pode e deve aprender os passos simples para salvar uma vida”, recomenda a AHA.

American Heart Association

A AHA faz parcerias com importantes organizações cardiovasculares e de saúde no mundo todo para reunir e analisar a ciência da ressuscitação, além de publicar as diretrizes para ressuscitação cardiopulmonar e atendimento cardiovascular de emergência. Essas diretrizes servem como base para um conjunto de recomendações que colocam esta ciência em prática. Ministrados por uma rede de aproximadamente 400 mil instrutores da AHA e disponíveis em mais de dez idiomas, os cursos de treinamento da AHA em RCP, primeiros socorros e atendimento cardiovascular avançado ajudam 15 milhões de profissionais de saúde, cuidadores e membros da comunidade a salvar vidas todos os dias.

Com Assessoria de Imprensa da Sociedade Mineira de Pediatria