Maria Auxiliadora Lara Barcellos (1945-1976) se apresenta por ela mesma:
Ela é lembrada por seus colegas como uma pessoa alegre, comunicativa, estudiosa, bonita e inteligente. Parte destes atributos se tornaram evidentes na sua aprovação, em terceiro lugar, no Vestibular da Faculdade de Medicina de 1965. Outros se revelam em suas participações em duas edições do Show Medicina e também através do escritos que ela deixou. Seus colegas contam da sua surpresa quando Dora abandonou o curso, para se engajar na luta armada contra a ditadura no Brasil.

Sua curta vida, vivida intensamente, teve parte de sua trajetória nesta instituição. O Centro de Memória traz público nessa exposição os documentos estudantis de Dôra e também os de seu exílio e das homenagens a ela dirigidas postumamente. Algumas imagens foram gentilmente doadas pela família na pessoa de Maria Helena Ratton, irmã de Dôra.

Como integrante da VAR Palmares, Dôra foi perseguida, presa, torturada, exilada para o Chile e posteriormente para a República Federal da Alemanha, onde, numa crise depressiva, precipitou-se na frente do metrô.
Sua história pessoal se mistura com a do Brasil e da Faculdade de Medicina, e, nos remete, de diversas formas, a nossas próprias histórias.

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Contexto

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 Dôra

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 O Exílio

 

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 Homenagens