Combate ao racismo institucional na Saúde
20 de novembro de 2014
No mês em que é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra, o Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG), por meio do projeto “Doença Falciforme: Linha de Cuidados na Atenção Primária à Saúde”, promove novas ações de enfrentamento ao racismo institucional. A intenção é que o tema, trabalhado de forma pioneira pelo Cehmob-MG em maio deste ano, seja levado adiante em um processo educativo permanente.
Para a médica e coordenadora do projeto, Ana Paula Pinheiro, a inclusão do racismo institucional nas ações de educação permanente é fundamental. “Precisamos ampliar a discussão entre os profissionais de saúde a respeito das diferenças étnico-raciais de acesso e qualidade da assistência à saúde”, defende.
Para isso, a equipe do Linha de Cuidados desenvolveu, junto com o Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG (Nupad), Fundação Hemominas e demais instituições parceiras, o folder “Enfrentando o Racismo”. O material, sugerido durante as oficinas do fórum de debates, informa sobre o acesso de negros e brancos aos serviços de saúde e o impacto do racismo institucional para as pessoas com doença falciforme, que são, em sua maioria, negras.
Segundo a psicóloga do projeto, Débora Lopes, o novo material busca divulgar e dar voz ao tema: “Queremos que cada vez mais pessoas se sensibilizem e atuem de forma a enfrentar e combater o racismo”. O produto passa a ser distribuído em todos os eventos do Cehmob-MG e está disponível em formato de revista eletrônica e pdf no portal da instituição.
Leia a matéria completa na página do Cehmob-MG.