Medicina reforça uso de crachá


12 de abril de 2011


Recentes episódios envolvendo violência em unidades de ensino fizeram a Faculdade de Medicina da UFMG elaborar uma campanha para conscientizar a comunidade acadêmica para a importância do uso constante do crachá. Os materiais de divulgação devem circular a partir da primeira quinzena de maio.

Embora esta seja uma determinação antiga da unidade, é comum que o crachá só seja usado para passagem na catraca do prédio. “A gente vê que as pessoas tiram da bolsa ou da mochila, passam o crachá, mas o guardam de volta”, lamenta o porteiro Eduardo da Paz.

Para o diretor da Faculdade, Francisco Penna, muitos se esquecem que portar o documento é uma medida de proteção individual. “O crachá deve ficar exposto para mostrar a identidade de cada um da comunidade acadêmica, além dos visitantes. É o que temos para resguardar nossa própria segurança”, afirmou.

A Faculdade de Medicina, segundo o gerente administrativo Maurílio Elias, não costuma enfrentar problemas de violência, mas se depara com situações de sumiço de celulares, notebooks, além de furto de equipamentos como data show. “Temos caixa eletrônico aqui dentro, além de equipamentos e um acervo caro de biblioteca” afirmou, acrescentando que o crachá tem como objetivo principal, além de proteger o patrimônio, zelar por aqueles que freqüentem o prédio da Alfredo Balena.

“Jaleco não é Crachá”

Outro problema, segundo Maurílio Elias, é conscientizar a comunidade acadêmica que ser conhecido de funcionários da portaria não dispensa, de forma alguma, o uso do crachá. “Jaleco não é crachá. Só ele vai poder mostrar se uma pessoa que circula no prédio é ou não da Faculdade de Medicina”, destaca.