Faculdade elabora documento com orientações para limpeza de edifícios residenciais

Orientações foram elaboradas pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social e se destinam a proprietários, residentes, síndicos e equipes de limpeza de edifícios


18 de março de 2020 - , , , ,


Foto: Carol Morena

O Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG elaborou uma nota técnica de diretrizes de contenção para edifícios residenciais e comerciais, visando frear o crescimento da doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19). O objetivo também é proteger as parcelas mais vulneráveis da população, como maiores de 65 anos de idade, pessoas com doenças crônicas ou com baixa imunidade, gestantes, lactantes e crianças.

Entre as orientações para as equipes de limpeza, constam o uso de equipamento de proteção, como luvas, que devem ser limpas constantemente, e a concessão de licença com direitos assegurados para funcionários gripados. O documento também recomenda a presença de desinfetantes para as mãos, à base de álcool, em áreas comuns, como banheiros e entradas de elevadores, além da higienização e fechamento temporário dos salões de festas dos edifícios.

Além disso, o documento aborda os sintomas comumente apresentados pelas pessoas com Covid-19: febre acima de 37,8ºC, tosse, falta de ar e dores musculares. E ainda traz orientações gerais de responsabilidade social no enfrentamento à pandemia, como a importância de se ater a informações científicas, evitando o pânico e o estigma gerados pelo compartilhamento de notícias falsas, e a recomendação de se evitar aglomerações sociais, inclusive no uso dos elevadores.

As orientações de limpeza e desinfecção de edifícios foram compiladas pelo professor do Departamento e membro do comitê científico da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ulysses Panisset. O documento é embasado em evidências científicas e recomendações de higiene e prevenção da Secretaria de Saúde de Nova Iorque (EUA), dos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos e da China, da OMS e do Ministério da Saúde.

Confira o documento na íntegra clicando aqui.