Estudo inédito busca compreender inserção de pessoas com deficiência em BH

Quem são, quais as dificuldades, necessidades e suas atividades de lazer são algumas questões da pesquisa sobre como pessoas com deficiência participam da cidade


17 de julho de 2019


Pesquisadores da Faculdade de Medicina e Escola de Educação Física e Terapia Ocupacional da UFMG, além da UEMG, se uniram em uma pesquisa, inédita no país, para compreender o desempenho ocupacional das pessoas com deficiência em Belo Horizonte. Com início neste mês, o estudo tem o objetivo de entender os fatores que influenciam a participação e a restrição nas atividades cotidianas desse público.

Para isso, serão avaliadas três áreas ocupacionais: autocuidado, lazer e trabalho de pessoas com deficiência visual, auditiva e motora, totais e parciais. Isso através da aplicação de questionários em nove regionais da capital, por meio do qual serão analisadas as condições socioeconômicas, onde vivem, como é a vida em família, em comunidade, suas práticas de lazer e se recebem as mesmas oportunidades de satisfação social que outras pessoas sem deficiência.

A duração das entrevistas é de, aproximadamente, 30 minutos, sendo que 1500 pessoas já foram convidadas a participar. Tendo em vista que nem todos aceitam o convite e a meta é atingir pelo menos 500 respostas, os demais interessados em participar podem se cadastrar pelo 99514-0567 (WhatsApp).

A previsão de término é para final de julho ou meados de agosto. Os próximos passos são a análise descritiva e o cruzamento dos dados. Para isso o estudo conta com os professores coordenadores, dez voluntários, dois doutorandos e dois mestrandos, que estão atrelados para ajudar na formulação de políticas públicas e na construção do conhecimento. Os coordenadores da pesquisam ressaltam que o que for proposto para Belo Horizonte, a partir desse embasamento empírico, poderá ser aplicado às outras cidades do país.

Além das instituições de ensino realizadoras da pesquisa, também há o apoio da BHtrans com o envio das cartas de convite e a sua base de dados. No entanto, toda a coleta de dados está sendo bancada pelos próprios pesquisadores, incluindo o transporte dos entrevistadores. Por isso eles também buscam apoio financeiro ou de qualquer outro tipo de recurso. 

Mais informações e cadastramento: 9 9514-0567 (WhatsApp).