Estudo mostra que dores na coluna aumentaram muito durante a pandemia
Trabalho remoto e complicações emocionais geradas pela crise sanitária podem ser causas do problema
04 de setembro de 2020 - dores, pandemia, Saúde do Trabalhador, UFMG
Uma pesquisa desenvolvida pela UFMG, Fiocruz e Unicamp que pretende identificar como a pandemia tem afetado a vida dos brasileiros em diversos aspectos revelou que 41% das pessoas sentem dores na coluna. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE em 2013, esse número era de 18,5%.
Para Deborah Malta, professora da Escola de Enfermagem da UFMG e coordenadora do estudo ConVid – Pesquisa de Comportamento, “o aumento na ansiedade e o estado de ânimo pior, juntamente com a redução drástica de atividade física e longos períodos em frente às telas, podem estar associados ao crescimento desses índices”.
Com a adoção do trabalho remoto por empresas e profissionais autônomos, o tempo em frente ao computador também chama a atenção dos especialistas. Em entrevista à TV UFMG, Ada Ávila, professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social, cita os cuidados que devem ser tomados para que a pessoa não sofra com dores relacionadas ao posto de trabalho e aborda o risco, em longo prazo, decorrente do negligenciamento de medidas ergonômicas.
Equipe: Artur Horta (produção), Antônio Soares (imagens), Marcos Bispo (videografismo), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo)
Redação: Centro de Comunicação da UFMG