Evolução das edificações na área da saúde é tema do História da Medicina

A relação entre arquitetura e medicina pode não parecer muito clara, a princípio, mas essa união é desenhada a partir da história da construção dos espaços de saúde, considerando a necessidade das adequações para o exercício médico. O tema será discutido na próxima aula aberta do História da Medicina, no dia 7 de junho, na sala s146, das 11h30 às 12h30. O encontro é realizado pelo Centro de Memória da Faculdade de Medicina (Cememor).

A aula será ministrada pela arquiteta da Faculdade, Eneida Ferreira Ricardo, que trabalha na Unidade há 10 anos. A profissional afirma que os espaços refletem o momento vivido pelo homem, por isso as edificações de atenção à saúde devem ser modificadas ao longo do tempo. “Com todos os avanços da Medicina e das áreas afins, à medida que evoluem, necessita de novos espaços para que as práticas sejam as mais plenas possíveis”, afirma a profissional.

Ela ainda explica que é importante ensinar aos alunos da graduação a necessidade de que participem no processo de projeção e reformulação de ambientes, como laboratórios, hospitais e consultórios. “Se o aluno se forma e quer abrir um consultório, como que esse processo é, quais são os caminhos do ponto de vista legal, da prefeitura, de localização e, também, mais uma vez, da importância de participar junto de quem vai projetar aquele espaço onde vai exercer sua atividade”, cita a arquiteta ao explicar quais serão os pontos debatidos na aula. 

História da Medicina

O Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG (Cememor) oferece a disciplina História da Medicina, em que são discutidos temas como nascimento da ciência moderna e o desenvolvimento do método científico, a ciência contemporânea e seus desafios, a pesquisa e a discussão sobre novas fontes de história, por professores convidados. A disciplina é ofertada como optativa e de formação livre dentro do sistema da UFMG, mas a participação é aberta para qualquer pessoa, sem necessidade de inscrição prévia.