Faculdade de Medicina participa de pesquisa que testa vacina da Pfizer em grávidas

Instituição é um dos quatro centros no Brasil


26 de maio de 2021 - , , , , , , ,


Fotos públicas/João Viana

As empresas Pfizer e BioNTech começaram os testes clínicos no Brasil para avaliar a eficácia e segurança da sua vacina contra a covid-19 em mulheres grávidas. A Faculdade de Medicina da UFMG é um dos quatro centros de pesquisa no país, compondo um estudo mundial da farmacêutica. Ao todo serão cerca de 4 mil mulheres participantes, com aproximadamente 200 recrutadas pelos polos brasileiros.

Podem participar mulheres grávidas saudáveis com 18 anos de idade ou mais que estejam entre as 24ª e as 34ª semanas de gestação. Na Faculdade de Medicina, inicialmente serão recrutadas mulheres dentro desses critérios que já fazem acompanhamento de pré-natal no Hospital das Clínicas da UFMG. Todas serão acompanhadas pela equipe da pesquisa por seis a 12 meses, assim como seus bebês.

De acordo com o professor do Departamento de Pediatria (PED) da Faculdade e coordenador do estudo neste centro, Jorge Andrade Pinto, o estudo faz-se necessário para avaliar a segurança da vacina na população de gestantes, ao mesmo tempo em que se verifica a imunização nos bebês. “A estratégia principal é imunizar as mães, mas pode se ter uma vantagem dupla com isso. Por isso esse estudo também é importante, para saber se a criança também será imunizada”, explica.

Além do PED, participam professores dos departamentos de Clínica Médica e Ginecologia e Obstetrícia. Na frente de outras pesquisas sobre imunização na Faculdade de Medicina, Jorge Pinto indica essa participação como um adicional nos estudos da Instituição que investigam as medidas preventivas contra o coronavírus. “Faz parte de um portfólio sobre vacinas nas mais diversas populações, buscando conhecer os imunizantes em diferentes aspectos”, pontua. “É assim que que a ciência anda, uma ação se juntando a outra, para produzir conhecimentos cada vez mais ricos”, completa.