Faculdade de Medicina recebe R$ 1 milhão da Fapemig (Republicada)
11 de julho de 2007
A Faculdade de Medicina da UFMG recebeu cerca de R$ 1 milhão nos últimos editais publicados pela Fapemig – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. As verbas são dos programas “Primeiros Projetos”, que incentiva jovens doutores, e “Pronex”, de apoio a núcleos de excelência. No total, os dois programas distribuíram R$ 13,75 milhões, provenientes da própria Fapemig e do CNPq (Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Cinco pesquisas realizadas na Faculdade foram contempladas. O professor Eduardo Oliveira (foto), do Departamento de Pediatria, membro da Câmara de Saúde da Fapemig, falou sobre a importância das verbas.
A UFMG está em que posição na distribuição de verbas?
Entre 2001 e 2005, a UFMG foi a instituição que mais recebeu verbas, com 2479 projetos financiados, totalizando R$ 55.274.984,72. Em seguida está a UFV, com 1233 projetos financiados e um total de R$ 24.769.393,38. A UFLA é a terceira colocada, com 717 projetos financiados, totalizando R$ 13.247.402,70.
A UFMG já tinha recebido verbas com valores semelhantes?
Sim, mas acho que a Faculdade de Medicina pela primeira vez foi contemplada com o edital Pronex – que financia centros de excelência com verbas de vulto.
(Nota do Editor – O grupo liderado pela professora Dulciene Queiroz já foi contemplado com o Pronex em outra ocasião)
Qual o perfil dos estudos mais valorizado pela Fapemig?
Em relação à área da saúde, projetos de relevância científica e social para o estado de Minas Gerais.
Como as verbas devem ser empregadas?
Essencialmente em projetos de pesquisa – equipamentos, material para laboratório, manutenção de equipamentos, entre outros. Outras modalidades de apoio muito importantes são o auxílio à participação em congressos nacionais e internacionais, para realização de eventos em Minas Gerais e para a publicação de artigos científicos. Uma modalidade prioritária é a participação coletiva em eventos, nos quais professores e alunos de graduação e pós-graduação podem pleitear auxílio para apresentarem trabalhos em congressos. A Fapemig também financia bolsas de iniciação cientifica, Pesquisador Visitante, Pós-Doutorado, Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial, entre outras.
Pela sua experiência e envolvimento no processo, o que o Sr. sugere aos professores para elevar o numero de bolsas no futuro?
São muitos fatores considerados. Deve haver uma relação de confiança entre os pesquisadores e as instituições envolvidas com fomento à pesquisa. A Fapemig leva em conta a produtividade do pesquisador (especialmente publicações científicas em periódicos de alto impacto e orientações de alunos de graduação e pós-graduação). Assim, os pesquisadores devem ter uma produção consistente e contínua nos últimos 5 anos. Além disso, é claro, os projetos de pesquisa devem ser relevantes e adequadamente apresentados do ponto de vista da fundamentação teórica e da metodologia. Uma outra condição básica, do ponto de vista administrativo, é o preenchimento correto dos formulários da Fapemig. A leitura atenta dos editais é importante, pois evita perda de tempo e recursos do pesquisador e instituições envolvidas. É importante ressaltar que os pesquisadores contemplados devem corresponder e cumprir as metas propostas nos projetos beneficiados.
Há muitos erros nas solicitações enviadas?
Atualmente, os pesquisadores da UFMG contam com a Fundep na assessoria para formatarem os projetos de pesquisa de acordo com cada edital. Esse é um serviço inestimável, pois previne o desperdício de tempo dos pesquisadores e aumenta a chance dos mesmos serem beneficiados.
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
Redação: Alessandra Ribeiro