Faculdade de Medicina vai ampliar 4º andar da unidade


24 de setembro de 2015


Notícia publicada na edição nº 47 do Saúde Informa

Obra atenderá projetos de ensino, pesquisa e extensão

A Faculdade de Medicina da UFMG iniciou neste mês de setembro as obras de acréscimo do 4º andar do Anexo 1, bloco central do Edifício Oscar Versiani. O novo andar irá receber laboratórios de ensino, pesquisa e extensão.

A obra, de aproximadamente mil metros quadrados, aproveitará a estrutura já existente, o telhado será retirado e depois reinstalado no pavimento acima. A previsão para o término da construção é outubro de 2016 e terá um custo de 3,7 milhões de reais. Deste valor, 2,5 milhões são de recursos do Ministério da Saúde e 1,2 milhão, da Faculdade de Medicina.

De acordo com o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Tarcizo Afonso Nunes, as novas instalações são necessárias para acompanhar o crescimento da instituição. “Os novos laboratórios vão trazer novas oportunidades para ampliar as atividades de pesquisa, ensino e extensão que irão beneficiar a comunidade acadêmica e toda a população de um modo geral”, destaca.

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Obras do 4º andar serão erguidas em estrutura já existente. Foto: Eneida Ricardo

Serão quatro acessos aos novos laboratórios: duas escadas dando continuidade às escadas existentes no 3º pavimento, além de duas rampas interligando a parte já existente do 4º pavimento, ocupada pelo Departamento de Propedêutica Complementar, criados a partir da demolição de um banheiro e remanejamento de um laboratório de ensino. A arquiteta do Departamento de Projetos da UFMG, Eneida Ricardo, diz que “As obras atendem todas as normas estabelecidas, como as de vigilância sanitária, segurança e combate a incêndio”.

Compreensão dos funcionários e pesquisadores

De acordo com o superintende administrativo da Faculdade de Medicina, Maurílio Elias, as obras poderão causar transtornos, principalmente para quem trabalha nos setores localizados no 3º andar. “Estaremos acompanhando os trabalhos durante a retirada de telhado e construção de lajes, que podem causar incômodos. Mas iremos informar com antecedência às pessoas que trabalham nessas salas para se prevenirem”, garante Elias.

O engenheiro do Setor de Engenharia e Arquitetura da Faculdade, Vinícius Milleo, também destaca os transtornos que a obra deve gerar. “Algumas atividades vão gerar ruídos, poeira, principalmente para esses setores que estão no 3º andar, como o Laborató- rio de Biópsia do Hospital das Clínicas, os departamentos de Propedêutica Complementar e Anatomia Patológica.” Para o engenheiro a fase mais problemática da obra é o serviço de concreto e de remoção de demolição, que causam mais barulho. “A obra vai pegar um período de chuva, que pode trazer mais alguns transtornos. Mas estaremos atentos para amenizar todos eles”, assegura Milleo.