Faculdade inicia melhoria da subestação de energia elétrica

Modernização do sistema é necessário para aumentar a capacidade da oferta de energia elétrica, atender demandas pendentes e futuras, além de ter mais segurança na linha de distribuição


31 de janeiro de 2022 - , , ,


Foto: Engenheiro Robson José Pereira.

No início deste ano, a Faculdade de Medicina começou as obras de modernização da sua subestação de energia, visando a ampliação da capacidade de carga elétrica. No dia 4 de janeiro, a Diretoria da Unidade e a equipe técnica assinaram uma Ordem de Serviço para a reforma da sala de quadros, por onde passa toda energia gerada na subestação e distribuída aos blocos 1 e 2 do Edifício Oscar Versiani. Já na última quinta-feira, 27, a empresa contratada apresentou o planejamento da execução para a equipe técnica.

Após essa reforma da sala de quadros, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) será acionada para realizar a troca efetiva da subestação. Atualmente, a câmara pode entregar até 750 kVA de energia para a Instituição. Mas após a conclusão da modernização, a Cemig passará a disponibilizar até 1000 kVA de energia para a Faculdade, podendo chegar até 1500 kVa, de acordo com a disponibilidade de carga no sistema da Companhia.

De acordo com a Superintendência Administrativa da Faculdade, a modernização se faz necessária por diferentes fatores. Como o edifício foi inaugurado em 1960, há ainda equipamentos antigos. Os quadros de energia da subestação já operaram em regimes críticos de carga elétrica, com alguns equipamentos apresentando aquecimento excessivo, o que pode causar perdas de energia, mau funcionamento de dispositivos e degradação do isolamento dos cabos, comprometendo a eficiência e a segurança da instalação.

A antiguidade desses equipamentos também é o principal fator de dificuldade na realização das manutenções preventivas e corretivas dos quadros existentes, de medição e distribuição, devido à falta de peças de reposição.

O superintende Cleverson Pena ainda informa que a subestação atende diversos laboratórios com instrumentos de pesquisa e desenvolvimento que precisam de alta confiabilidade dos componentes elétricos da instalação, mas foi constatado desequilíbrio entre as fases, corrente, neutro e terra, além de altos índices de distorção harmônica.

Ele acrescenta que a demanda de carga elétrica aumentou na Faculdade, por exemplo, com as obras dos blocos 2 e 3, no 4° andar e 3° andar da Unidade. Com isso, não é mais possível ampliar os quadros de energia sem a modernização de todo o sistema, o que impede atender novas demandas como as de câmaras frias e de equipamentos de ar condicionado.

Assim, com a melhoria da subestação de energia elétrica, a Faculdade de Medicina solucionará os problemas de sobreaquecimento e de obsolescência dos disjuntores de proteção e condutores elétricos, tendo mais confiabilidade de operação do sistema elétrico de medição e distribuição de energia elétrica na Unidade, bem como aumentará a disponibilidade de entrega de energia elétrica pela Cemig, o que possibilita ampliações futuras, impedindo a ocorrência de demandas reprimidas.

O valor do contrato da reforma da sala de quadros foi de R$ 1.980.000,00. Após essa obra e a troca da subestação pela Cemig, sem ônus para UFMG, o Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura (Demai) da UFMG iniciará as manobras de distribuição da energia ao edifício Oscar Versiani, prédio principal da Faculdade.