Mudanças na percepção da morte são apresentadas através de obras de arte


08 de abril de 2019


Aula aberta História da Medicina será realizada em 12 de abril, na Faculdade de Medicina da UFMG

A morte representada na pré-história. Detalhe de Bisão Estripado Inventindo contra um homem com cabeça de pássaro num poleiro (antes do 20 mil a.C.), Caverna de Laxcaux, Dordonha, França.

Na próxima sexta-feira, 12 de abril, o Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG (Cememor) promove a aula aberta História da Medicina. O tema deste encontro é a consciência da morte através dos tempos, que será apresentado pela tanatóloga, especialista no estudo da morte, arteterapeuta e artista plástica, Annie Rottenstein. O encontro ocorre na sala s146 – andar subsolo da Faculdade – das 11h30 às 12h30.

A tanatóloga explica que objetivo da aula é mostrar a existência de diferentes percursos psicológicos para a morte durante a história do mundo ocidental. De acordo com ela, desde a pré-história até os dias atuais, esse conceito é vivenciado de diversas maneiras na sociedade.

“No mundo ocidental, houve períodos na idade média em que a preparação para a morte era o momento mais importante da vida. Hoje, a gente vê a morte preparada como algo ruim, na qual as pessoas evitam falar sobre o assunto”, aponta Annie.

Para observar essas mudanças, Annie comenta que serão analisadas obras que retratam a morte no ocidente em cada um dos períodos históricos.

História da Medicina

O Cememor oferece a aula aberta História da Medicina, em que são discutidos temas como nascimento da ciência moderna e o desenvolvimento do método científico, a ciência contemporânea e seus desafios, a pesquisa e a discussão sobre novas fontes de história, por professores convidados. A aula é aberta a qualquer pessoa, sem necessidade de inscrição prévia.

Mais informações: Cememor – 3409 9106