Hospital Risoleta Neves promove campanha Setembro Verde

Objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos


21 de setembro de 2023


Anualmente, o Hospital Risoleta Neves abraça a campanha Setembro Verde, que tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos, minimizar os mitos que envolvem o tema e mudar um triste cenário em nosso país: a imensa fila de pessoas à espera de um transplante.

Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostram que, pela primeira vez desde 1998, a fila de espera por um órgão no Brasil passou de 50 mil pessoas, o que segundo especialistas é um impacto direto provocado pela pandemia da Covid-19. Ainda segundo a ABTO, em 2022 o percentual de recusas (leia mais abaixo) foi recorde: 47%. Nos anos anteriores, esse índice ficava em torno de 40%.

Atualmente, são mais de 55 mil pessoas na lista de espera e, dessas, 6 mil estão em Minas Gerais. Os órgãos mais necessários são: rim, córnea, fígado, coração e pulmão.

Autorização das famílias

Conversar com nossas famílias sobre o tema e manifestar o desejo de doar órgãos é o caminho para que autorizem a retirada após o diagnóstico de óbito. Seja um doador e ajude a salvar vidas!

O papel do Risoleta

Atualmente, 96% dos procedimentos de doação de órgãos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Risoleta é uma unidade de captação de órgãos e tecidos (as cirurgias de transplantes não são realizadas no Hospital). O trabalho é conduzido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que desde 2007 atua na identificação de possíveis doadores, viabilizando o diagnóstico de morte encefálica, acolhendo os familiares de pacientes falecidos e oferecendo a eles a possibilidade da doação de órgãos e tecidos para transplantes.

Entre janeiro de 2022 a junho de 2023, foi possível ajudar cerca de 80 pessoas com as doações de órgãos e tecidos realizadas no Risoleta.

[Convite] Bate-papo sobre doação de órgãos e tecidos

Por que as pessoas recusam?

Estigma, falta de preparo dos profissionais e o processo de luto dos familiares são fatores que dificultam a doação de órgãos. Essa é uma das conclusões da pesquisa “Por dentro do coração: pesquisa busca entender recusa familiar na doação de órgãos”, desenvolvida na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP).

Vale destacar que quando uma doação é autorizada tem início uma série de ações com protocolos rígidos, atribuindo a devida seriedade ao processo.

Informe-se

Para aumentar o número de doadores é fundamental ampliar o acesso à informação sobre o tema. Para auxiliar nessa missão compartilhamos um vídeo gravado com Priscila Xavier, enfermeira integrante da CIHDOTT, que respondeu dúvidas de trabalhadores e usuários sobre a doação de órgãos. Confira!

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Com Assessoria de Comunicação Hospital Risoleta Neves