MedCine apresenta filme biográfico sobre nascida cega, surda e muda

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O filme “O milagre de Anne Sulivan”, que será apresentado na sessão de agosto do projeto MedCine, conta a trajetória de Helen Keller, nascida cega, surda e muda, e sua professora, também deficiente visual, Anne Sullivan. A convidada para debater o tema é a professora da pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Erika Parlato. O longa metragem será exibido no dia 29, quarta-feira, às 18h15, na sala Amílcar Vianna, no térreo da Faculdade de Medicina da UFMG. A entrada é gratuita e a sessão é aberta ao público.

The miracle Worker, título original em inglês, é um filme estadunidense de 1962, dirigido por Arthur Penn. Retrata a vida da jovem Helen, uma garota de sete anos, que não sabe como experimentar o mundo ao seu redor devido às suas limitações. Sem auxílio da família, que não sabe como ajudá-la, ela não consegue se expressar. Surge então na vida de Helen a figura de Anne, como sua tutora. O primeiro contato é complicado, sem compreensão imediata. Anne precisa tirar Helen do círculo vicioso criado pelos pais da garota, que a tratavam com pena, permitindo-a agir da forma que quisesse.

Anne cria um método de comunicação entre ela e a aluna, através do tato. A tutora desenha palavras na mão da menina, ajudando-a a compreender a relação entre as palavras e os seus significados, até conseguir compreender a linguagem e utilizar o braile.

Em 1902, Helen Keller estreou na literatura publicando sua autobiografia, ‘A história da minha vida’. Logo depois iniciou carreira como jornalista, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. Em 1904 graduou-se em bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituto de ensino superior para mulheres em Massachusetts, Estados Unidos. Helen foi a primeira aluna cega e surda a terminar um curso universitário.

MedCine
As sessões do MedCine são realizadas mensalmente, gratuitas e abertas ao público interessado. O projeto é uma realização do Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Estudantes da Faculdade de Medicina da UFMG (Napem), com apoio do Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB) e do Centro de Comunicação Social (CCS) da Faculdade de Medicina da UFMG.