Medicina busca avanços na telessaúde na RMBH


05 de março de 2013


Tarcizo Nunes, Roseli da Costa e Neuslene Queiroz na abertura do evento.

Representantes das secretarias de saúde de nove municípios mineiros reuniram-se, na tarde de hoje, com a equipe do Centro de Tecnologia em Saúde (Cetes) e com o vice-diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, professor Tarcizo Nunes, para debater a implantação do projeto de Telessaúde pelo Núcleo da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O projeto é uma parceria com o Ministério da Saúde e o Núcleo é composto, no total, por 14 municípios.

De acordo com Neuslene Queiroz, gerente de Tecnologia e Informação em Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, o maior desafio do Núcleo hoje é realizar um bom trabalho com as teleconsultorias. “Estamos aqui para compartilhar as experiências de Belo Horizonte, fazer um balanço, discutir e descobrir o que podemos fazer para que as equipes utilizem as ferramentas adequadamente”, explicou.

A importância de trabalhar juntos para o sucesso da implantação do projeto também foi destacada pelo coordenador do Cetes, professor Cláudio de Souza. “Estamos assumindo a responsabilidade juntos, Universidade e municípios. Contamos com as secretarias da mesma forma que colocamo-nos à total disposição em todas as etapas do projeto”, afirmou.

Roseli da Costa, do Cetes, lembrou ainda que, no último ano, os trabalhos foram focados nas compras e aperfeiçoamentos para as condições de teleconsultoria, e reforçou a fala do professor. “A universidade não está presente apenas para a assinatura dos contratos. Este ano queremos colocar o projeto para frente, acompanhar a implantação, superar as dificuldades e garantir que haja a boa utilização da telessaúde para, de fato, melhorar a atenção básica da saúde”, declarou.

Cláudio de Souza: "Universidade e municípios têm que trabalhar juntos para o sucesso do projeto".

Durante o encontro, cada município relatou as experiências e dificuldades encontradas nas primeiras etapas do projeto. Cada um apontou situações operacionais, de orçamento e de conectividade, de acordo com suas vivências, e soluções foram buscadas em conjunto. “O Ministério da Saúde também está dedicado a nos ajudar nas resoluções desses problemas para que o Projeto funcione adequadamente”, afirmou Roseli.

Também participou da reunião o secretário de Saúde de Belo Horizonte, Marcelo Gouvea Teixeira, que propôs buscar maior integração entre prefeitos e secretários do Núcleo para atingirem os objetivos juntos. “Esse projeto é uma forma da faculdade de Medicina da UFMG cumprir, efetivamente, seu papel junto à comunidade, melhorando a saúde dela”, destacou o professor Tarcizo Nunes.