Novos spots falam sobre relação sexual na pandemia
19 de agosto de 2020 - coronavírus, saúde com ciência, spots
O novo coronavírus tem modificado a vida de boa parcela da população, até mesmo na prática de relações sexuais. Para reduzir o risco de infecção, países como a Argentina recomendam práticas como sexo virtual, “sexting” (mensagens de texto eróticas) e masturbação. Mas o que pode ser feito ou não para uma vida sexual ativa na pandemia?
A série “Coronavírus: tudo que você precisa saber” lança novos spots, que são áudios curtos e dinâmicos, sobre os impactos da pandemia nas relações sexuais. Ouça aqui.
Para a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, Fabiene Vale, as adaptações ao isolamento social variam conforme a localização das parcerias: se moram juntas ou em casas diferentes.
“As parcerias que residem em lugares diferentes podem se habituar a uma nova rotina sexual e orientarem-se sobre outras formas de explorar a sexualidade”, comenta a professora.
Ela explica que as experiências sexuais são interações complexas entre estímulos físico, visual, auditivo e psicológico. Nem todos os casos requerem contato físico, o que não significa que a prática deve ser solitária.
Ouça os spots de rádio e saiba mais sobre esse tema e o que pode ser feito para uma vida sexual ativa e com segurança durante a pandemia.
O vírus pode ser transmitido em relações sexuais?
Vale ressaltar que o novo coronvírus é transmitido de pessoa para pessoa, mas ainda não se sabe exatamente como. A principal hipótese, é de transmissão por meio de saliva, aperto de mão, espirro, tosse, ou através de objetos contaminados.
De acordo com a professora, outra hipótese menos expressiva é de transmissão através do contato com sangue, fezes e sêmen de uma pessoa infectada. Já a transmissão por vias sexuais não está totalmente esclarecida. Mas como a relação presencial envolve proximidade e contato físico, gera ricos de infecção pela covid-19.
Spots
O conteúdo é produzido pelo Centro de Comunicação Social da Faculdade (CCS) e está disponível na página do programa de rádio Saúde com Ciência, no Spotify e também na plataforma SoundCloud.