Osubh investiga condições de vida e saúde em BH
19 de agosto de 2008
Estudo do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (Osubh) da Faculdade de Medicina da UFMG, Saúde em BH inicia nesta quarta-feira, dia 20, nas regiões Oeste e Barreiro de Belo Horizonte.
O estudo será feito a partir da visita de pesquisadores da UFMG a 4500 residências nas duas regionais, escolhidas aleatoriamente.
Em cada casa, um adolescente (de 11 a 17 anos) e um adulto serão convidados a responder perguntas sobre suas condições de saúde e de vida. O horário da entrevista será agendado de acordo com a disponibilidade dos moradores.
Os adultos respondem sobre ocorrência de doenças, uso de serviços de saúde, atividade física e outras atividades do dia-a-dia, estrutura familiar, condições de moradia e de segurança.
Os adolescentes preenchem, sozinhos, um questionário confidencial sobre seu bem-estar, relacionamento com a família e amigos, vida na escola, lazer e diversão.
O objetivo é identificar e analisar os fatores individuais e coletivos – sociais, culturais e econômicos – que influenciam as condições de saúde da população no lugar onde vivem.
As informações obtidas com este estudo irão subsidiar estratégias de prevenção e promoção de hábitos de vida saudáveis para a saúde urbana de Belo Horizonte.
Posteriormente, poderão ser consideradas na formulação de políticas públicas de enfrentamento dos principais problemas de saúde identificados, incluindo assistência médica, convivência, lazer, segurança e qualidade de vida.
Segundo os professores Waleska Caiaffa e Fernando Proietti, que coordenam o Observatório de Saúde Urbana, os fatores físicos e sociais podem influenciar a saúde e a qualidade de vida da população por meio de diferentes processos, como o tipo de área ou vizinhança nas quais as pessoas moram e trabalham.
“Conhecer os efeitos do lugar onde as pessoas vivem pode ter importantes implicações para a redução das desigualdades em saúde”, afirma Caiaffa. “Por isso pedimos que as pessoas apóiem o estudo e recebam bem os pesquisadores da UFMG, que foram treinados para fazer esse trabalho”, completa Proietti.
Todos aqueles que concordarem em responder a pesquisa receberão um cartão com seu peso, altura, e orientações básicas sobre seu estado nutricional.
Redação: Marcus Vinicius dos Santos – Jornalista