Projeto Elsa completa 10 anos com mostra itinerante


21 de setembro de 2018


São cerca de 15 mil servidores voluntários em todo o país, sendo 3.115 só em Minas Gerais

Equipe do Centro de Investigação de Minas Gerais do Elsa Brasil. Foto: Carol Morena

A equipe do Centro de Investigação Elsa em Minas Gerais, localizado no Hospital Borges da Costa, prepara um evento comemorativo e uma mostra itinerante com os resultados de uma década de pesquisa para marcar os 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa Brasil), que investiga a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas, em particular as cardiovasculares e o diabetes.A solenidade acontecerá no dia 24 de setembro, às 18h, na sede do projeto.

A expectativa é reunir cerca de 200 pessoas, entre elas trabalhadores do Elsa Brasil, voluntários, integrantes do comitê diretivo do Elsa Brasil, autoridades da UFMG, das unidades do Campus Saúde e dos Ministérios da Saúde e de Ciência, Tecnologia e Inovação. Já a “Mostra Dez anos do Elsa Brasil” será aberta para visitação no dia 15 de outubro, no hall de entrada do prédio principal do Hospital das Clínicas da UFMG. A exposição itinerante, que ficará no hospital até 19 de outubro, percorrerá a Faculdade de Medicina, o campus Pampulha da UFMG e campus 1 do Cefet-MG, apresentando os resultados obtidos pelo estudo até o momento.

O Projeto

O Elsa Brasil reúne atualmente cerca de 15 mil servidores voluntários em todo o país, sendo 3.115 só em Minas Gerais. São trabalhadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), de idades entre 35 e 70 anos, que fazem exames e entrevistas nas quais são avaliados aspectos como condições de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidades da dieta da população brasileira.

“Este tipo de estudo é frequente desde a década de 1950 em países desenvolvidos. São estudos que geram evidências científicas sobre os fatores que contribuem tanto para a prevenção quanto para a causa. Por ser longitudinal, permite acompanhar mudanças que eventualmente ocorrem no estado de saúde das pessoas e que geram evidências científicas para orientar novas intervenções, tratamentos e prevenção”, afirmou a coordenadora do Centro de Investigação ELSA em Minas Gerais, a professora Sandhi Maria Barreto.

O Elsa Brasil é financiado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. “Estamos alegres em cumprir aquilo que nos objetivamos há 10 anos e com fôlego para continuar por muito mais tempo. Quanto mais tempo dura um estudo dessa natureza, maior o ganho e maiores as evidências que ele pode gerar”, concluiu.

Com Assessoria de Comunicação do Hospital das Clínicas da UFMG