Acima de tudo, sou médico
Além do nome, o professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, Agnaldo Lopes da Silva Filho, herdou do pai a profissão. O Agnaldo pai era médico otorrinolaringologista na cidade mineira de Teófilo Otoni e, desde criança, o professor teve contato com o trabalho e tomou a decisão de seguir a carreira. “Nunca tive dúvidas, sempre pensei em Medicina mesmo. Na época do terceiro ano científico (do Ensino Médio), os testes vocacionais mostraram que eu tinha várias aptidões. Acho que deu para tudo, menos para as artes”, lembra.
O ofício se tornou uma paixão na vida do professor Agnaldo, que enxerga a Medicina como um modo de vida. “Não acho que a medicina seja uma profissão melhor ou pior que qualquer outra. Mas, o nosso compromisso e a nossa responsabilidade com o paciente, uma pessoa fragilizada que está na sua frente buscando ajuda, é muito grande”, afirma. “Eu acho que a medicina é um estilo de vida que a gente escolhe e eu valorizo muito isso”, completa.
A trajetória na ciência começou durante a residência em Cirurgia Geral, na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), quando realizou as primeiras publicações e apresentações em congressos. “Eu fui a um congresso e vi um cirurgião, uma pessoa de consultório, de mercado, e que tinha vínculo universitário com alta produtividade científica. Isso me mostrou que era possível um equilíbrio”, destaca. As paixões pela medicina e a pela ciência são temas dessa história.
Texto, produção e apresentação: Maria Dulce Miranda
Fotos: Carol Morena
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