Marcelo Mamede

Considero a iniciação científica fundamental para a formação de qualquer aluno, porque abre os olhos do estudante para a pesquisa e não fica restrito somente a paciente, clínica, consultório, hospital e cirurgia

Voltar para a sala de aula como aluno de graduação mudou a forma de o professor Marcelo Mamede se relacionar com os estudantes. Mais de 20 anos após a conclusão do curso de Medicina, Marcelo agora estuda Arquitetura. “Sempre foi um sonho, somente foi postergado”. O professor considera que o contato com alunos da mesma idade que os estudantes das disciplinas que ministra traz uma aproximação aos dilemas e à forma de ver o mundo da nova geração.

Além disso, tem aberto novas possibilidades de estudo. “Começamos a desenvolver, com alunos do primeiro período, um estudo sobre a acessibilidade da Faculdade. É um assunto que está diretamente ligado com a Arquitetura e também com a Medicina”.

A primeira graduação foi feita por um acaso do destino. “Era militar, mas não estava gostando. Voltei para a casa dos meus pais e tinha que prestar o vestibular, aí eu acabei escolhendo a medicina”. O gosto pela profissão não foi imediato, só veio no segundo ano do curso. Mas o interesse pela vida acadêmica sempre esteve presente. “Eu fiz iniciação científica e considero essa etapa fundamental para a formação de qualquer aluno, porque abre os olhos do estudante para a pesquisa e não fica restrito somente a paciente, clínica, consultório, hospital e cirurgia. E eu gostei dessa experiência”.

Especialista em Medicina Nuclear, Mamede fez parte da formação no Japão e nos Estados Unidos. Para ele, a vivência fora do país foi importante para a melhoria como profissional e como ser humano. “Foi um choque cultural muito grande, especialmente no Japão. A forma como eles se organizam e se dedicam ao trabalho me impressionou muito”. As viagens, a medicina nuclear e a arquitetura são temas dessa história.

Texto, produção e apresentação: Maria Dulce Miranda
Fotos: Carol Morena

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