Marcos Borato

Formar pessoas, ver que pessoas novas que você viu ‘nascerem’ sob o ponto de vista intelectual e científico estão progredindo e vão te passar… Esse sentimento é muito bom

Emérito, na definição etimológica da palavra, é aquele que merece usufruir das honras do ofício pela contribuição prestada pela instituição. Ao ser perguntado se existe alguma relação entre sua mobilização política e social durante a trajetória acadêmica e a nomeação para professor emérito desta universidade, Marcos Borato é tão direto quanto sua resposta: diretamente nada. Para ele, isso representa um conjunto de fatores, porque ninguém se candidata a professor emérito – a pessoa é indicada pela Congregação e aprovada por dois terços dos membros que a compõem.

Antes de receber a homenagem em 2011, um ano depois de se aposentar, Marcos Borato foi professor titular do Departamento de Pediatria e lembra que o titular não é aquele que mais produz ou realiza maior número de pesquisas. É aquele que, ao ter sua vida acadêmica analisada pelas outras pessoas, apresenta uma contribuição mais ampla, quantitativa e qualitativa, no que envolve os três pilares de uma universidade: ensino, pesquisa e extensão.

A título de exemplo, ele cita o trabalho na graduação na época da mudança curricular do curso de Medicina, depois de ter se formado no currículo anterior em que a base do ensino era hospitalar. Essa mudança mudou o foco para os aspectos ambulatoriais, onde segundo o professor a maior parte da profissão é realmente exercida, e para as unidades de saúde, fazendo parte da equipe que introduziu o que era chamado de ambulatório periférico, local externo ao ambiente da Faculdade.

Nesta “História de Pesquisador”, o professor Marcos Borato traz detalhes sobre essa contribuição, que vai além da graduação, e o conjunto de fatores que o motivaram na sua busca acadêmica e profissional.

Texto, produção e apresentação: Lucas Rodrigues
Fotos: Carol Morena

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